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ENTREVISTA ESPECIAL: RODRIGO LIMA – DEAD FISH (ES)

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Por Athos Moura, Rio de Janeiro
http://www.athosmoura.blogspot.com

Nesta última semana estive por São Paulo. Lá, me encontrei com o vocalista da banda Dead Fish, Rodrigo Lima. Conversamos sobre o novo CD da banda, Contra Todos, que chega ás lojas HOJE, dia 10. Também falamos sobre a saída do baterista e fundador da banda, . E muitas outras coisas. Confira abaixo a entrevista exclusiva.

Novo CD na praça, Contra Todos. O que os fãs podem esperar dele? Aquela pegada do Dead Fish antigo que os fãs sentiram falta no último, Um Homem Só?
Cara, eu não sei. Eu não gosto muito de dar conselho para as pessoas. Eu acho que a gente teve muito prazer em fazer esse CD. Foi um CD em um ano muito difícil, mas foi um CD prazeroso. Eu acho que ele teve a vibe do Sonho Médio, mas talvez não seja o Sonho Médio. Eu acho que o Sonho Médio era em uma idade diferente, em um tempo de idéias diferentes, a gente acreditava em coisas diferente. Eu não sei se vai ser um substituto do Sonho Médio. Mas ele tem o prazer de gravado do Sonho Médio, entendeu?

E como foi a experiência de compor músicas com apenas uma guitarra. As músicas do novo disco vão estar mais simples por causa disso?

Eu gosto do ganho de simplicidade que a gente teve no Contra Todos, justamente por ser um integrante só o cara que fez as guitarras. Apesar de ser um cara taradão, um cara que gosta de faze arranjo, com uma guitarra só a gente conseguiu dialogar muito melhor a banda internamente, entendeu? E eu acho que a gente ganha em peso também. Talvez esse seja o CD mais pesado, nosso. Até mais que o Zero e Um.

Contra Todos tem uma música em inglês. Tinha tempo que vocês não lançavam músicas sem ser em português.
É, na verdade a música é inglês porque a placa que a gente viu lá em Recife que era Shark Attack, em inglês. Ai quando todo mundo chegou pra tomar banho de mar e viu a placa, assim, na minha cabeça de primeira veio a idéia de fazer uma letra em inglês, entendeu? Foi natural, bem tranqüilo.

E como estão as letras do novo CD? Letras ótimas e reflexivas sempre foram características da banda.
Eu acho que as letras são mais diretas. Eu que sou o cara que faz a maioria das letras, eu não quero ser tão subjetivo. Eu acho que as coisas têm que estar mais na cara, assim. Todo mundo sabe o que está acontecendo, todo mundo sabe quem os filhos da puta do mundo e quem são os gente fina, entendeu? É bem óbvio isso. Então eu acho que é mais ou menos nessa linha que a gente segue, com simplicidade. Mas sem ser aquela coisa, eu não gosto de usar a palavra panfletária porque eu acho a coisa panfletária divertida. Mas é do indivíduo pro mundo, entendeu? Não partido do mundo para o indivíduo, entendeu? Eu só consigo hoje, escrever, partindo de mim, me tendo como exemplo, você como exemplo, alguém mais próximo como exemplo. Se for pra falar da fome no mundo eu prefiro falar da minha fome, da sua fome. Eu acho que é mais ou menos por aí.

Com o passar dos álbuns a banda sempre está mudando ou perdendo um integrante. Como vocês trabalharam isso para que a banda não perdesse sua identidade?
Todo mundo está perguntando isso, cara. Provavelmente a banda perde bastante de identidade agora com a saída do Nô. Ele vai fazer falta, é nítido e todo mundo sabe disso. Eu sinto isso, mas a coisa da gente ter convidado um cara mais velho e um cara que já conhecia a banda, justamente, vem pra tentar suprir. Eu não sei se isso vai acontecer ou não. A gente vai tentar suprir a nossa identidade em tudo que a gente construiu nesses anos. Ou de repente deixar alguma coisa para trás, sabe? Dentro do Dead Fish a gente sempre pensa assim, temos que fazer alguma coisa diferente pra agradar a gente e não pra agradar fulano ou cicrano. A gente tem que estar, internamente, gostando do que a gente faz. Agora com a saída do Nô existe uma boa possibilidade das coisas mudarem bastante sonoramente.

Depois desse tempo todo tocando, no ano passado, a banda, e você principalmente, passaram talvez pelo momento mais difícil da história do Dead Fish que foi a saída do Nô. Como foi o momento em que a ficha caiu e você percebeu que um dos fundadores da banda estava fora?
Eu acho que não caiu a ficha ainda. Eu fiz poucos shows com o Marcão. Eu gosto do Marcão, mas eu olho pra trás e ainda não posso cuspir. Esse é o meu sentimento. Então eu ainda sinto uma certa dor de barriga de vez em quando. Cara, eu acho que a gente fez escolhas, e agente procurou fazer escolhas pra se manter amigo, pra não virar um negócio. Já que a gente em parte está em um negócio, a gente está em uma gravadora e querendo ou não a gente é tratado como produto até certo modo. Eu acho que internamente a coisa não podia ficar um negócio. Então, a gente resolveu fazer escolhas e essas escolhas foram duras. Mas eu acho que a médio e longo prazo, isso vai ser bom pra todo mundo, inclusive pro Nô. A gente vai conseguir ter uma amizade, a gente vai conseguir rir de algumas coisas. Talvez ele vá ter uma mágoa durante muito tempo, de mim principalmente que foi o cara que fundou a banda com ele. Mas do jeito que estava não podia acontecer. As outras pessoas que saíram da banda eram pessoas que; na primeira formação os caras não quiseram voltar pra banda. Foi muito triste, foi muito chato. Na segunda formação eram caras que não eram, mas a gente se tornou amigos, mas não era uma coisa de raiz de ter se conhecido no colégio. Era mais ou menos isso, por isso que foi mais marcante essa coisa do cara sair. É mais marcante.

Falando no Marcão, pra vocês da banda, como está sendo tocar com ele? Por que quem conhece um pouco mais de música vê que ele é mais talentoso que o Nô.
Eu não acho que a questão é talento. Eu acho que a questão é técnica. Eu gostava da pegada do Nô, da forma punk que ele tinha de tocar. Ele tocava forte. E o Marcão é um cara que toca quase tão forte quanto o Nô. Eu acho difícil alguém tocar com o braço tão forte quanto do Nô. Mas ele é um reloginho. Ás vezes a gente tá tocando e eu estranho. Eu acho estranho e falo, pô, tem alguma coisa errada. A música começou em um tempo e está terminando no mesmo tempo, assim, ás vezes é até meio chato, sabe? Ele é um metronominho, e as vezes é estranho, entendeu? Mas ele é um cara talentoso pra caralho. É um cara que acrescenta muito.

Ele também toca no Ação Direta. Uma banda que tem uma agenda regular de shows. Isso vai fazer com que a quantidade de shows do Dead Fish diminua? Como vão administrar isso?

A gente vai ter que administrar Zander Blues, que é do Phillipe, Acão Direta, que é do Marcão e o 88 Não!, que é do Nego, do Allyand. Só eu, idiota que não fiz uma banda de projeto ainda. Mas eu acho que a gente consegue administrar isso numa boa. O Allyand que está fechando os shows, ele sempre dá um mês, um mês e meio de antecedência e fala pros caras, tem show tal dia e vê seu lado aí com a banda. O Zander vai abrir uns shows em março, provavelmente a gente vá fazer uns shows com o Ação Direta e o 88 Não! no decorrer do ano. Mas é tranquilo.

O Dead Fish este ano completa 18 anos e é uma banda mais velha do que muito dos seus fãs. Você acredita que essa renovação acontece por que motivo?

Eu respondi esses dias para um conhecido meu que também fez uma entrevista comigo, que eu não consigo explicar muito isso. Como o Dead Fish consegue se renovar ciclicamente e ter sempre uma molecada mais nova nos shows. Por exemplo, você não vê tanto nego velho no show. Quando você vê eles estão nos cantos, nos lugares pequenos. É impressionante, passa um ano, passa o outro ano e eu falo, cara, agora fodeu, a gente vai ter menos público. As pessoas vão conhecer menos o Dead Fish. A gente é uma banda velha, mal-humorada, com uns tipos feios no palco. Isso já não faz tanto sucesso com a gurizada, entendeu? Eu não consigo explicar. Muita gente acha que é por causa de como a gente procede no palco e também por a gente nunca querer falar pra um tipo de gente só. A gente tem uma banda de hardcore, mas a gente sempre tocou com todos os estilo. Eu acho que isso faz diferença também.

E o Projeto Peixe Morto? Li em uma entrevista que talvez vocês voltem para alguns shows.
Cara, eu gostaria de fazer o projeto, mas tenho que perguntar antes pro Nô o que ele quer.

E qual seria a formação da banda? As músicas foram gravadas depois do Afasia e a formação do Dead Fish mudou.
É, só ficou eu e o Allyand. Cara, eu acho que isso vai ficar por conta do Allyand. Ele que vai chegar e conversar com as pessoas e ver o que queremos fazer. Eu não quero que o projeto peixe morto fosse hardcore de novo. Eu queria que fosse um CD que agradasse a gente de outra forma, se é que a gente vai fazer alguma coisa de outra forma. Talvez fazer alguma coisa com dubby, eletrônico, não sei. Que fosse um projeto, entendeu?

O Dead Fish continua com a postura de não tocar em eventos em que as bandas pagam para tocar? Já é uma rotina isso. Os produtores cobrarem das bandas novas. E cobrarem muito dinheiro.
É cara, essa é a cagada que a nossa geração deve sentir mais dor nos finqueters. Porque a gente batalhou por muito tempo pra ter um espaço. Um pequeno espaço para que todos pudessem usufruir. Apesar de alguns não poderem usufruir tanto com tanta regularidade, mas era para todos. E acontece que uma meia dúzia começou a tomar conta de certos espaços que existem. Acabou virando um grande jogo de mercado. Eu não sei se a culpa é nossa, se ela não é nossa. Eu acho que essa molecada está muito equivocada. Eles não olham pras coisas que aconteceram antes. Pra tudo que os mais velhos passaram. É até uma falta de respeito pelos caras que passaram, com as bandas que passaram, com as bandas de gente talentosíssima que esteve aí e passaram. Acabaram não sendo vistas. E isso de usar a banda como investimento, como se existisse um banco para desenvolvimento, sabe? É um negócio meio estranho. Agora, quanto aos shows eles diminuíram muito. Mas, foda-se. Foda-se! Eu não dou a mínima. que eu zelei a minha vida inteira foi por ter espaço e que esse espaço fosse para todos. Se não for desse jeito, sei lá, vou arrumar um emprego. Foda-se! Eu não vou tocar em uns eventos assim. A gente descobriu várias vezes que a gente tocou em eventos que os produtores cobraram das bandas. Isso foi extremamente constrangedor para gente. Eu lembro que quando a Allyand chegou para reclamar com um dos produtores, o Allyand é muito educado. Quem tinha que ter sido produtor era o Nô que é grosso pra caralho. O Allyand chegou pra reclamar do cara e o cara chegou e disse que os eventos de hoje são assim. Se não topássemos tocar a gente estaria cometendo um suicídio musical. Aí eu falei assim, cara, então nos matemos. Eu não posso compactuar com isso. Não é honesto, não é justo.

O Dead Fish é de uma geração que sempre lutou bastante pelo underground. Como que é viver de underground no Brasil? Viver da banda.
As pessoas no Brasil não tem a mentalidade de que elas tem direito de pelo menos tentar viver do que elas querem. Eu já estive lá fora e vi qual é a realidade das bandas lá fora. As realidades das bandas lá fora são parecidas, só que é diferente. Você corre atrás e bota a cara, faz turnês longas, como o Confronto, por exemplo. Você consegue fazer algum dinheiro e você consegue viver modestamente daquilo que você quer, que é a música. Mas aqui não. Ou você é fodido pagando pra tocar ou você é o funcionário do Rick Bonnadio. Você não tem um meio termo pra isso. Você não cria uma rede. Aliás, a gente tentou criar uma rede. Existe a Abrafin, existe um monte de produtor bem intencionado Brasil afora que ás vezes perdem por chegar um cara junto na mesma localidade que ele que vai cobrar das bandas e ele não vai ser levado a sério. Porque é coisa menor. Essas coisas todas, sacou?

Em 2007 vocês tiveram a oportunidade de excursionar pela Europa. Como foi ter a experiência de tocar para outra cultura, fazer shows todos os dias e constatar as diferenças dos underground’s gringo e brasileiro?
Cara, a diferença musicalmente é pouca. Tem banda ruim, tem banda boa, tem banda excelente, tem banda de ótimos músicos e chata, tem banda de músicos de merda e boas. A diferença é a estrutura. Eu não sei. Eu não fui a muitos países da Europa. Dizem que na Espanha é uma porcaria, na Itália é uma porcaria. Mas na Alemanha e na República Tcheca, eles têm uma estrutura mínima. Eles fazem uma agenda pra você com dois ou três meses de antecedência, eles agilizam tudo. Perguntam o que você quer de backline. Não é um luxo isso. Você ter um equipamento mínimo pra você fazer o seu show. Não é o backline do Michael Jackson, não é o backline do Kiss e nem do Aerosmith. É um bakcline. E isso faz uma diferença extrema. Os caras falam assim, a gente tem isso pra vocês, X. E chega lá está X feito. Eu fiz uma sacanagem. Lá tem o Catering. Nunca me perguntaram no Brasil o que eu queria comer no show. E os caras de um Squat no meio da Alemanha Oriental Comunista dava tudo o que eu pedia. Inclusive no meio do catering eu disse que queria uma marca de chinapse da marca tal. Eu olhei uma marca alemã qualquer. E em todos os shows estavam a garrafa de chinapse, cara. É uma exigência babaca e falei isso eles não vão me dar. E foram lá e me deram. Não era difícil pra eles. Custava cinco euros e estava lá. Essa é a diferença.

Sei do interesse de vocês em tocar pela América do sul. Vai rolar com a turnê do Contra Todos?
Cara, tomara. Porque já se vão sete anos de convites. Desde quando eu morava em Vitória eu tenho contatos no Chile, na Argentina, no Uruguai, Colômbia e até hoje nada. A gente é muito lerdo, cara. O bandinha do caralho de lerdo.

Muita gente critica o fato da banda fazer parte de uma gravadora e não entende que o underground também precisa se profissionalizar. O que mudou pra melhor e pra pior quando o Dead Fish se envolveu com a DeckDisk?
Deixa eu abrir um parênteses aqui. Eu acho que o argumento do underground, muitas vezes é usado para encobrir incompetência, pra encobrir má fé, sacou? E falta de responsabilidade. EU vi isso durante 17 anos no meu país. Po, vocês estão querendo água no camarim, po, vocês já foram underground. Porra brother, não fode, saca? Underground não é sinônimo de eu foder você, sacou? A cena independente não é sinônimo de eu só ganho. É pra todo mundo. Se não for pra todo mundo não é uma cena. Agora, foi muito engraçado quando a gente foi acusado, quando a gente entrou na Deck e eu não vi as pessoas acusaram o Ratos de Porão, o Cólera e nem o Mukeka Di Rato. Eu tenho orgulho de estar na gravadora dos caras. Até porque eu enchi o saco muitas vezes do João Augusto e do Rafael falando sobre o Mukeka, falando dos Pedrero, falando da puta que pariu, entendeu? Eu não sei cara. Eu acho que, uma coisa que eu aprendi com o Nô. Inclusive eu falei isso até em outra entrevista. A gente aprende a interpretar sentimentos por trás de palavras. Quando a gente foi muito questionado sobre a gente ter entrado na Deck. A gente sempre foi uma banda muito independente. Eu lembro quando a gente gravou o Sirva-se!, nego chamou a gente de traidor do movimento da fita K7, do movimento Demo Tape. Ai quando a gente resolveu, porque era a única forma da gente se manter como banda, senti um certo, não sei se é certo dizer isso. Mas eu senti um ciúme no ar. Porque muita gente tentou, tentou e a gente disse não umas duas vezes. E quando tentaram a terceira a gente disse beleza. Rolou um certo ciúme, não sei. Eu não consigo interpretar bem. Teria que perguntar pro Nô. Porque o Nô é um bom interprete de sentimentos por trás de palavras. Mas eu acho que profissionalmente a gente aprendeu muito. Vendo as coisas grandes acontecerem, vendo a indústria acabando. Porque quando a gente entrou a indústria estava com meio barco dentro d’agua. Agora ela está só com a velinha de fora, entendeu? Então, a gente foi vendo isso acontecer e foi muito legal a gente ter visto isto internamente. A gente vê que muita coisa no Brasil que se diz profissional, que se diz democrática, não passa de um loby. Você tem os contatos, vê com quem é mais bem relacionado e consegue fazer mais as coisas. Nada justo. Isso acontece muito. Na economia de mercado eu acho que é mais ou menos assim. Mas no Brasil isso é mais potencializado. Eu acho que nossa herança latina, sei lá, nossa herança portuguesa.

O que passa na sua cabeça, quando você lembra do tempo em que montou o Dead Fish com um grupo de amigos que curtia andar de skate até hoje vendo que o trabalho deu certo e que vocês são uma das bandas de hardcore mais amadas do país.
Cara, eu acho que é o que me move ainda. É estar em uma coisa que eu comecei, que eu falei, eu quero isso pra minha vida. Quer dizer, eu quero me divertir com isso, começou comigo querendo me divertir com isso. Eu quero estar com meus amigos. Depois eu quero aprender isso. E quero isso pra minha vida. E o que me move é ouvir um cara que eu conheci há 17 anos me falar, cara você construiu uma carreira em um cenário independente em um país como o Brasil. Não vou me vangloriar disso. Mas meus amigos antigos falam, cara, você conseguiu fazer o impossível. Sem mudar. Sem flexionar a sua espinha. Cara, eu entrei em uma gravadora. Passei a ganhar menos em venda de CD. Tudo bem, eu abri mão disso. Mas também eu não deixei de abrir mão de falar do que eu queria. Então, o que me move é isso. É ver um moleque que me parou na rua. Eu odeio que os moleques me parem na rua. Sou muito bravo, sou muito mal educado ás vezes. Mas o moleque me parou na rua e falou assim, Rodrigo, e aí, tranquilo? Cara, eu tenho 19 anos. Eu comecei a ouvir você porque o meu tio que tem vinte e tal me mostrou e eu piro no seu trabalho desde então. Eu tinha oito anos. Hoje eu tenho 19. É a única coisa que me move de estar em uma banda. E de estar com os amigos, né cara? Eu espero que a gente consigo ainda manter o clima de amizade e não ser só profissionalismo, espero.

Obrigado e peça pra galera comprar o cd e não baixar em MP3.
Não cara, baixa aí. Se você não tem grana você baixa. O CD Contra Todos agora está bonitão, lindão, de digipack. Todo bonitinho. E provavelmente vai sair vinil. Então, baixa lá. Se você gostar, compra. Você continua ajudando a banda comprando o CD e baixando também.

Myspace Dead Fish – http://www.myspace.com/deadfishoficial
Fotolog Dead Fish – http://www.fotolog.com/deadfishoficial
Site Dead Fish – http://www.deadfish.com.br/
Fotos do show: Maurício Santana – http://www.flickr.com/photos/tuxhc
Foto de divulgação: Luringa – http://www.flickr.com/photos/luringa
Foto abertura: Athos Moura – http://www.fotolog.com/athosmoura

Para os preguiçosos que não gostam de ler, eu disponibilizei o áudio da entrevista para download. Quem quiser baixar é só clica neste link:

http://www.4shared.com/file/85011780/986d643f/Entrev1_Rodrigo_DF.html

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5 Comments

  1. Acho que a diferença entre o certo e o errado que o Rodrigo menciona está na mídia nacional brasileira “porca”, que quando ele fala do Rick Bonadio, que é o grande latifundiário da musica nacional e a cena “underground” é o movimento contra tudo isso que acontece de sujo . Parabéns pela entrevista com um cara que conquistou tudo isso e obrigado Dead Fish pelas músicas polítizadas que está ficando cada vez mais raras na mídia maior.

  2. sempre todas as entrevistas do rodrigos sao massa, por que ele realmente e um cara bem culto inteligentissimo coerente e direto, Parabens
    obs: so achei q o entrevistador falou uma mentira que o marcao e mais talentoso q o nô isso por enquanto nao. mais a entrevista esta de parabens!

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