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ENTRANDO NA FUNDAÇÃO: ENTREVISTA DE ISAURA ROSADO

Por Sérgio Vilar – Diário de Natal

Isaura Amélia Rosado assume a novíssima Secretaria Especial de Cultura após drible estratégico no nepotismo. Parente da governadora e impedida de herdar diretorias, a exemplo da direção geral da Fundação José Augusto, assumirá amanhã a Secretaria Especial de Cultura até o envio da proposta de criação da Secretaria propriamente dita, desvinculada da pasta de Educação ‘e Cultura’. A nomeação da equipe, inclusive o diretor geral da FJA, passará pelo crivo ou indicação da governadora Rosalba. A situação de penúria e quase “insolvência” da FJA declarada pelo atual gestor da FJA Crispiniano Neto a este Diário de Natal, foram recebidas com certa ironia por Isaura Rosado. “A Fundação não precisa de muito dinheiro. É fácil fazer cultura”. Acessível às investidas da imprensa, sem intermédiários, a nova comandante de uma embarcação quase naufragada pelo desprestígio governamental aposta no passado de Rosalba e na política de editais para levantar o barco da Cultura.


Foto:Carlos Santos/DN/D.A Press.

A então candidata Rosalba Ciarlini afirmou que não criaria a Secretaria de Cultura porque a FJA acumularia as mesmas funções, e bastaria enxugar o quadro para melhor gestão. Partiu da senhora a ideia?

Rosalba tinha razão quando falou das funções similares entre a FJA e a Secretaria. No entanto, a Secretaria como forma de matizar a valorização da cultura sempre foi discutida, reivindicada, proposta, pensada, sugerida por artistas e produtores culturais.

Especulações dizem que a motivação da Secretaria seria driblar o nepotismo e nomear a senhora.

A Fundação cumpriu há 30/40 anos o papel que hoje é desempenhado pelas ONGs e OCIPs. Era uma estrutura mais leve, quase sempre de direito privado, mas flexível. Atendia, sem tanta burocracia, as ações demandadas pela cultura, no caso das fundações de cultura. Ao longo dos anos essa estrutura modificou, chamada a cumprir preceitos emanados das constituições e diplomas legais. Hoje, em pouco ou nada se diferencia da administração direta, de uma Secretaria de Estado.A FJA é de direito público, portanto impedida de participar de editais e programas específicos de entidades de direito privado. A FJA está vinculada à Secretaria de Educação, mas respeita todos os trâmites burocráticos de uma secretaria. Assim, a FJA tem o ônus, mas não o bônus. Defendo a tese de que a cultura também precisa de uma estrutura de direito privado sem fins lucrativos que facilite a captação de recursos.

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1 Comment

  1. a Dra Isaura Rosado, é na verdade, mestre em dar calotes nos artistas, isso sim. tem pendências desde a primeira eleição de Wilma Faria. Mas ela está sempre nas crista da onda, sempre terá um emprego à sua espera. Por que essa dama não se intitula logo uma deusa? assim ela poderia mostrar sua cara de pau sem pecados.

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