Foto: Barbiekill no Abril Pro Rock por Tiago Kazu
Por Foca
Chegamos finalmente ao último editorial do ano aqui pelo portal e nosso assunto de hoje é o término de uma banda e o recomeço de outras. Ontem postei aqui no site uma nota sobre o final das atividades do Barbiekill, grupo local que tocava o terror nos shows fazendo um eletro rock doidão, desafinado, desajeitado mas muito animado e divertido. Foi o estopim para uma chuva de comentários e opinões que tornaram o domingo bem animado por aqui.
Minha opinião sobre o assunto vou dar aqui, tudo baseado em observações e análise, até porque já terminei algumas bandas e comecei outras. Uma banda acaba basicamente por dois motivos. O primeiro motivo é quando a banda é muito ruim artisticamente e os músicos não conseguem mais realizar o que desejam musicalmente dentro do trabalho. Falta de talento e maturidade musical (ou pessoal). É por isso que você vê excelentes bandas hoje em dia formadas por músicos que passaram por experiências ruins num primeiro momento. Não vou citar nomes mas Natal está cheio delas. Minha primeira banda era horrorosa, uma lástima e hoje me considero muito bem (mesmo continuando a ser um músico medíocre) no meu trabalho atual.
Um banda também acaba por falta de metas, ou por ter metas iniciais atingidas rapidamente, e depois fica num limbo sem ser mais relevante, tornando o dia-a-dia em grupo chato e sem graça. Como não se ganha dinheiro com música no Brasil (em 99% dos casos), se o trabalho não for também divertido para quem faz não tem sentido continuar. As vezes uma banda precisa dar um passo além, se dedicar mais para que mude de patamar mas aí vem a encruzilhada definitiva. Largar emprego ou faculdade para ficar na música? Deixar a família ou mudar de cidade para se dedicar? Normalmente é melhor deixar a banda definhar e cair na realidade crua dos fatos.
Quando se termina uma banda assim, os músicos voltam um dia, já com empregos fixos em outras áreas, para finalizar o que começaram dentro uma nova pespectivas e metas renovadas (e não tão grandiosas como antes), isso se o músico em questão amar mesmo música. Alguns saem de vez da área e encontra a felicidade em outro lugar.
Li em alguns comentários no post do Barbiekill coisas muito equivocadas. A primeira delas foi a do próprio vocalista da banda falando que tudo não passava de brincadeira e que eles tinham conseguido muito mais público e espaço do que muitos que levam seu trabalho a sério. Para isso digo bem claramente: Latino também tem público e espaço e é uma merda com “M” maiscúculo. O fato da levar tudo numa grande brincadeira é bem salutar sim, mas com o fim do grupo também mostra que para continuar sendo relevante com música só brincar não basta. O exemplo deles é bem claro.
O guitarrista Fausto saiu de cena chamando parte da mídia local de burra, interesseira e preguiçosa. Não sei até que ponto vale a pena para ele atirar assim em algo tão óbvio. Até porque cansei de ler matérias positivas sobre o grupo, blogs falando bem, formadores de opinião pulando nos shows. Agora querer que todo mundo goste de um trabalho, ou julgar que quem escreve por aí não conhece música é muita pretensão. Fausto, já disse aqui antes: quem quer agradar todo mundo termina sem agradar ninguém. Outra coisa que você pode levar dessa experiência é que toda a crítica é parcial sim e baseada no gosto pessoal de quem escreve, também já escrevi isso mil vezes por aqui.
Também não fui feliz nos comentários chamando o grupo de “palhaçada”, mas juro que a esbórnia (palhaçada?) era o que mais me interessava no Barbiekill e sempre fui um animado espectador e incentivador do projeto deles. Agora é torcer para que os integrantes encontrem metas novas em outros grupos, vejam os próximos projetos com música de uma maneira diferente e formem outras bandas. Se escolherem seguir caminho fora da música que sejam felizes também.
Até o ano que vem com mais editorial.
Waldemar toca no Domben po e a gente num vai acabar não. de jeito maneira. hehe.
se abanda naum acabar é porque vcs acham que ela naum se enquadra no que eu falei no post. Tomara que não acabe mas acho nunca é muito longe!
eu falei em relação aos outros projetos dos integrantes. e eu não falei nunca, só disse que a gente num vai acabar de jeito maneira, pelo menos essa é a idéia. =]
Daniel vestido de Juno no Abril, ficou muito engraçado isso!!!
po. Juno é a menina. ele tava vestido de Michael Cera (n lembro o nome do personagem).
isso, isso… falei juno só pra fazer a referência ao filme! 🙂
O nome é Paulie Bleeker.
Alguém viu meu isqueiro? Um preto, da bic.
eu achei mas não devolvo, achado não é roubado! 🙂
Gabi você é genial!
Que massa, um chat…
Como diria o velho poeta…
“Pega fogo cabaré!!!”
Isso sim é cultura…
Foca adora um tumulto e lavar roupa suja em público.
mal de cidadão provinciano e que se acha bom no que faz.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Oalha!
ouvi um jet set ótimo, chama Emblemas!
Ouve lá e aproveita e deixa um comentário esculhambando que dá mídia.
http://www.myspace.com/funkemblemas
beijo e me cauteriza.
claro que eu me acho bom no que eu faço. ehehehehe
o espaço aqui é para falar de música, se a banda foi assunto que comentemos então, o texto taáassinado, os comentários estão aí para quem quiser discordar e assim a banda toca, quer hipocrisia procure outro lugar…