Editorial

EDITORIAL DOSOL: CADA UM TEM O SEU TEMPO

moveis2
Foto: Móveis Colonias de Acaju, carreira sólida montada na estrada.

Por Foca

Estamos de volta com o editorial do Portal Dosol que desta vez ficou uns dias fora do ar por falta de um bom assunto para debatermos aqui. Eis que nas últimas horas me peguei pensando sobre a velocidade com que as coisas estão acontencendo neste ano. Nem bem passou o reveillon e já estamos chegando no meio de 2009.

Essa reflexão serve também para debatermos qual é a forma ideal de lançar uma banda “aos leões” nos tempos de hoje. Há uma corrente que acha correto uma banda se formar, ter uma direção, focar nela e registrar um áudio antes mesmo de fazer um primeiro show. Já outros acham que banda tem que maturar no estúdio, desenrolar shows, amadurecer o trabalho com o tempo e aí sim fazer um registro.

Quero dizer aos jovens que os dois casos são viáveis e um não desmerece o outro. Claro, vai ter sempre alguém com teorias conspiratórias prontas (normalmente gente de fora do contexto de uma banda) que vai fazer julgamentos precipitados e analisar o trabalho de maneira vaga ou dispersa. Isso é bem normal e vocês devem estar preparados para tal receptividade (segurança).

Vou tomar como exemplo as duas bandas que mais admiro hoje no rock indie nacional: o AMP de Recife e o Móveis Coloniais de Acaju de Brasília. O AMP é formado por vários caras experientes (mesmo jovens) e que já tiveram em diversas formações do rock pernambucano. A banda ainda sem nome e sem fazer shows gravou no começo de 2008 um disco sensacional com produção bem feita, bases incríveis, letras e riffs ganchudos e tudo o que uma boa banda de rock pode fazer. Do nada se transformaram no hype de 2008 tocando em todas as regiões do Brasil e rodando os festivais independentes com esse áudio. Seria um grande desperdício maturar o que já está pronto! Com personalidade, talento e sagacidade uma banda pode começar dando um passo a frente sim, e isso é muito salutar para uma carreira. Os puristas que comam poeira!

O Móveis Coloniais de Acaju, outra banda sensacional da música indie nacional e hoje talvez o maior grupo (em termos absolutos) dessa nova geração de artistas, já fez o caminho inverso. A banda já está aí há um bom tempo (quase dez anos??), amadureceu um repertório na estrada, afinou o show tocando e agora lança um segundo álbum que deixa orgulhoso quem gosta de música boa nesse brasilzão. Com relação ao primeiro lançamento dos candangos nem se compara. O avanço é brutal tanto na sonoridade quanto nas composições. Outro caminho sólido e que também pode ser seguido.

Chego a conclusão que a palavra de ordem para uma banda se lançar é SIMANCOL! Se você se sente bem com o seu trabalho, já compara o seu áudio com as coisas que você mais gosta e sente que pode dar um passo adiante mande bala e dê a cara a tapa. O processo de se tornar um pouco conhecido e fazer shows é demorado e quanto mais rápido você se resolver sonoramente mais vantagem você terá. Acabei de montar um trio novo, ele chama-se Rejects, com três ensaios e uns dois encontros informais resolvemos que tínhamos 11 minutos de rock que realmente gostamos e sem pensar muito entramos no hall das novidades da cidade com o projeto.

Claro, há sempre o que melhorar (e quem não quiser melhorar, favor nem comece) mas já nos sentimos bem com o resultado. Confira a banda aqui e até outro dia. Fui!

Previous ArticleNext Article

43 Comments

  1. Na real, nos dois casos acima, as duas bandas fazem um som responsa. E isso, pra mim, basta. Aí sim. Agora, nego faz promoção do caralho, fotinha no floguxo e myspace style, trampo novo de 3 em 3 meses, sem uma música consistente. Não cola. Aí fica putinho, se perguntando pq não é o artic monkeys do Nordeste. Talento ainda não tem baixar na net, ne não?

  2. no caso ai didi, é exatamente o que vc falou é que coloco no texto. Os modelos, a velocidade pouco importam, se a banda for boa e vc tiver certeza de que esse é o trampo que vc quer fazer não tem temp ara que esperar. Se não pode escolher matura-lo.

    As duas cosais rlam, cotnato que vc tenha segurnaça no trampo.

  3. Não posso falar muito, pois nunca tive uma banda que realmente importasse (para os outros), mas vejo que banda é um relacionamento tão complexo quanto um casamento. Antes de mais nada, todos tem que pensar da mesma forma, todos tem que ter o mesmo ideal, todos devem contribuir, se não com a mesma porcentagem de produção/grana/tempo, mas de modo que não atrapalhe quem está se dando o máximo.

    Outro ponto importante, é ter a humildade de saber quando sua musica não é boa e não agrada, pois sempre quem compõe, acha a musica o máximo, mas pode não ser para todos, ou para a maioria. E principalmente não levar banda como time de futebol, que uma tem que ser melhor que outra… Afinal, de quantas bandas voce gosta? Só de uma?

    Agora, o que aprendi, é que o melhor mesmo, é que os integrantes antes de serem integrantes, sejam amigos. Isso irá fortalecer muito o laço da banda e promover a busca pelo mesmo ideal, seja ele tocar na noite de sua cidade, tocar em festinha de amigos, tocar em festivais independentes, ser a melhor banda do mundo… E aliás, quando se procura, acha. Portanto, saber procurar é fundamental, ah e antes Solo do que mal acompanhado. 😛

  4. Amigos intimos tudo bem, não precisa, mas toca com um cara que você não vai com a cara? Uma grande afinidade é fundamental, senão o som pode até sair legal, mas fica sem alma.

  5. quer dizer que o cara se faz arte sincera se for amigo do outro? Não precisa ser amigo para ter afinidade fazendo música. Que bobagem…

    Precisa ter respeito, que aliás pouca gente tem dentro de bandas…

  6. É, realmente sabemos macaco. Tem, inclusive haver com o que eu disse no comentário anterior, né? O fato de você ser amigo do batera da sua banda deixou ele no grupo? Ou ele saiu porque não era seu amigo?

    O fim de um trabalho sério, não tem nada haver com o começo dele. Tem haver com as metas que cada um tem individualmente e isso só vem com o tempo. Artística e pessoalmente.

    Se é para falar o português claro, vamos nessa!

  7. Eu acho que o fim disso que vc fala macaco tem a ver com falta de respeito e de maturidade, não tem nada a ver com amizade de infância. As pessoas podem se gostar e gostar do trabalho que desempenham juntas, sem necessariamente serem amigos de infância. Isso é besteira mesmo.

  8. não tinha levado para esse caminho, mas…

    pra mim falta de maturidade é não aceitar e
    não respeitar a opção o proximo. ninguem falou que é preciso ser amigo de infancia para montar uma banda(eu disse?). disse que acho necessario amizade e continuo achando. cada um faz suas escolhas, e delas ganham suas consequencias. o resultado pra mim sempre sera o mesmo…

  9. e quem disse não se aceita a opção do próximo e não se respeita isso?

    Achar que arte é feita só em cima de maizade e com amigos é muito reducionista. Muitas artes impresisonantes nascem do confronto, da diversidade de opinão ( e de ego) e afins.

    Do começo. Bandas podem nascer como quiserem, se vão andar ou não o tempo é que vai dizer. E andar pouco não significa que não deram certo, significa que o ciclo acabou e que começam outros.

  10. Mas antes de montar banda, galera, tem que se garantir na arte de fazer média. Isso é primordial. Ou se filiar a um coletivo ou ainda ser dono de um festival filiado a abrafim. Ou faz como o Móveis, faz logo um CNPJ da tua empresa e bota no myspace que tua banda é influênciada por micro-empresas e adjacências.

    Ou então, desiste de ser do rock e vai escutar o Fugazi.

  11. Banda geralmente começa com amigos. Estudam junto, saem junto, montam banda junto. Ficam tirando música, brincando, e quando menos esperam a coisa está séria. Se vai continuar como uma coisa profissional ou hobby, depende de todos. Quando há divergência, há rompimento. A música é arte e é produto. Mas se for enxergar apenas como produto, acho que não dura muito. O processo começa pela inquietação de fazer algo que se tem vontade para se satisfazer, depois até se pensa em vender, se quiser. Mas em primeiro lugar deve vir a arte, a diversão, a cumplicidade (ui que gay). Quem quer seguir carreira com música hoje tem que ter na cabeça que a banda é uma empresa mesmo. Quem quer se divertir não. Se não fosse assim os festivais não estariam juntos numa associação. Ser amigo ajuda, mas não ser não atrapalha. E o que Dimetrius colocou acima hoje em dia ajuda muito, na verdade sempre ajudou, se juntar a outros. Mas remar contra a maré pode ser uma boa no momento que se quer fazer algo diferente.

  12. eu disse:
    “pra mim musica é arte,
    e como todas as artes se não
    for com sinceridade, não é bom!”

    você disse:
    “Achar que arte é feita só em cima de maizade e com amigos é muito reducionista. Muitas artes impresisonantes nascem do confronto, da diversidade de opinão ( e de ego) e afins.”

    não falei de amizade, falei de sinceridade, e isso responde claramente o que vc disse. para alguem criar algo com base
    nisso, confronto, diversidade de opnião ou de ego, raivas, brigas, amor ou o que seja, ele teve que sentir algo para passar para um quadro, para uma musica, uma estua ou o que for. ele teve um sentimento e o expressou.

  13. Eu tenho vários amigos muito talentosos, mas que jamais teria uma banda junto e conheço várias pessoas que tenho o maior respeito e a maior admiração e que gostaria muito de fazer um trabalho, Mas que se for pra tomar uma cerveja na esquina vou convidar a primeira opção.

    Acho que vou mais além do que hugo disse: ser amigo nem ajuda nem atrapalha, o que realmente faz acontecer é o respeito pelo rolé, pelas outras pessoas, a vontade de fazer parte daquilo e um objetivo em comum seja ele tocar nos churrascos dos amigos ou tocar no Rock in Rio. Isso é o que eu entendo por sinceridade.

    O fato de não ser amigo, não quer dizer que seja inimigo oras. Eu tenho uns 15 excelentes amigos do peito, uma pá de gente que eu gosto muito, outra turma que eu tenho o maior respeito, outra que é só colega conhecido, e assim por diante.

  14. um post que gera discussão é um bom post se ele tiver conteúdo. Esse atingiu seu objetivo! Uma pena que só as mesmas pessoas (e naturalmente com as mesmas posições) comentam.

  15. Então, Hugo, como bom comunicador e roqueiro que você é, avisaí pros produtures, senhores empresários do rock, donos de coletivos e festivais que as bandas estão esperando a construção de um verdadeiro circuito profissional. Com cachês que realmente existem, conforto e som bom. Pq o que eu vejo é nego se bancando pra ir bater em festival aí na putaquepariu. Banda tocando de graça em show de coletivo. Na hora de tirar dinheiro do bolso que é bom pra bancar o movimento, cadê? Aí, o doityourself, a união e a coletividade recorrem aos editais. Cadê esse empresariado forte do rock brasileiro?

  16. esas carapuça não me serve! 🙂

    banda que grita cachê, conforto, som bom tem que ter público né? Se tu fosse o roberto carlos…

    Agora é posivel o meio termo, é ’so querer.

  17. Gostei dos posicionamentos diversos. Isso mostra que é possível seguir vários caminhos. O que se faz no rock se faz com diversão. A amizade é fundamental para a consolidação de uma banda. A sinceridade é outro elemento que não pode sair do foco. Quem se preocupa muito com o público esquece de si mesmo. Se o prazer em estar junto para tirar um som acabar… definitivamente: monte outra banda e mantenha os velhos amigos.

  18. Blz dimetrius, entendi +ou- o que vc quis dizer…

    Mas você deve saber diferenciar um festival de incentivos gigantescos, com muita grana rolando por tras… De um festival independente que mal da pra pagar as despesas com som, e estruturas… E quanto aos coletivos, tu acha que rola grana facil nessas paradas? Um coletivo, como o próprio nome diz, é uma união de pessoas, ou mesmo de coletivos, que se ajudam pra fazer um rolé, pra não ficar tão pesado pra um ou dois que mete a cara pra fazer… Ou mesmo pra não ficar tão pesado na hora de tirar do bolso pra pagar despesas…

    Pedir cachê em um festival pequeno, que mal paga os custos, acho absurdo… Pequenos festivais existem pras bandas que quiserem divulgar ter oportunidade de tocar. Toca quem quer.

    Se você tem um lugar seu, com uma estrutura sua, você terá um custo baixo. Beleza. Se você colocar os ingressos a 15,00 com um show de bandas locais, tu acha que daria quantas pessoas? Daria pra pagar cachê a alguma banda? Porque aposto que não dava nem 30 pessoas a esse preço. Se a 3,00, 4,00, 5,00 já da pouca gente, imagina aí custando 15,00.

  19. Pedrinho, então não me fala em banda-empresa num circuito desses. O caminho ainda é longo pra este circuito que tá aí seja realmente profissional. Tá no caminho, mas tá longe de ser essa maravilha que pregam por aí. Agora me diz, como tua banda-empresa vai pagar os ensaios e as cordas da tua guitarra, comprar passagem pra viajar, sem vender CD e sem cachê?

    Aí sim, é o rock do playboy, tá ligado?

    E foca, de roberto carlos eu num sei… mas de Pelé, esse rock tá cheio, que eu tô ligado.

  20. Poisé dimetrius…

    Aí é que ta, a realidade no nosso estado não da pra manter uma banda-empresa aqui em natal… A não ser que você tenha peito e talento pra encarar ir com tua banda pro eixo sul/sudeste e lá você batalhar seu espaço, se filiar a uma abrafim da vida e sair pelos festivais do brasil tocando…

    Mas não acho que ficar aqui pagando ensaio, cordas, gravando CD, sem ganhar cachê ou sem vender CD, seja o rock do playboy… Acho que isso encaixa perfeitamente o que rafão disse ha uns dias atras… “QUAL É A SUA?” se a minha banda quiser ser for fun, faz por diversão, porque gosta de tocar seu rock sem se interessar pra ganhar grana, se eu quiser sair por aqui por perto, gastar minha gasolina pra ir tocar em estado vizinho, ou mesmo pagar passagens pra tocar num festival fora…

    Mas se a sua for ganhar grana com a banda, a banda se auto-bancar e bancar você, aí com certeza o caminho não é esse… Bote o sangue no olho, venda o que tiver, compre sua passagem, junte o maximo de grana que puder pra os primeiros meses lá, e corra bastante por lá… Mas pra isso você tem que ter talento pra disputar com quem tá no circuito, porque lá tem muito nêgo bom.

    Tudo isso que citei foi um exemplo, não to falando de você dimetrius, até porque curto o bugs e creio que a banda disputaria de pau a pau com essas bandas de lá… Mas aí depende de vocês, se encara a parada ou não.

  21. Pedrão a realidade a gente sabe. Não tô gritando cachê, como foca disse. Tô falando que não dá nem pra nego pensar em citar algo como “banda-empresa” numa realidade como a nossa. Empresa entra dinheiro, bicho.

  22. não acho que gastar dinheiro com cordas, instrumentos e ensaios sejam jogar dinheiro fora, até porque não tem ninguem mandando você ter uma banda nem muito menos dizendo que vai te pagar por aquilo, pelo contrario você esta tocando porque gosta e por livre e espontanea vontade e posso estar errado mas não vejo ninguem ganhar dinheiro em natal com produção de eventos independentes(pelo menos o maximo que eu consegui foi pagar a pizza do fim de noite, quando não saiu no preju rsrsrs). não estou dizendo que sou contra cachê, mas sei que pelo menos aqui em natal ainda é bem dificil.

    mas se quer ter banda com casa cheia sempre, e receber cachê. é só fazer uma banda cover que tu sempre via ter um trocadinho no bolso. 😉

  23. Os festivais estão aí batendo 15 anos como foi o caso do AbrilProRock ano passado. Tá na hora de além de fazer as bandas circularem, fazer as bandas circularem botando algum no bolso. Porque só perder dinheiro não dá né? Quem toca tem que comprar instrumento, ensaiar, viajar e etc, sem grana dá? Não, então profissionalizar todo o processo. É a única maneira, mas isso com dinheiro de incentivo público não dá, porque é tudo na planilha. No dia que as associações gerem lucro, todo mundo vai ficar rindo. É o mesmo caso dos times de futebol. Estão aí a 100 anos devendo. Tem alguns exemplos de sucesso, alguns, mas o resto…

  24. Mas quem disse que isso era jogar dinheiro fora? Tu leu isso aonde? Leia direito rapaz.

    Eu disse que num circuito underground como o que tu participa de várias formas, Macaco, seja tocando com tua banda ou produzindo shows não dá pra se falar em profissionalismo, em bandas-empresas. Me diz aí quando tu ganhou cachê ou pagou pra alguma banda num evento teu. Não dá, é doityourself. No final, se você ler direito mesmo, você vai ver que falou nada com nada e concordou com o que eu disse no final.

  25. Pelé tem em todo canto didi. Ali na esquina tem puta e rodeiro pelé. Imagine no rock…

    Se eu vivesse apenas de fazer shows indie tava fudido, o dosol é um bagulho de sucesso e tem um certo nome porque percebi isso faz séculos.

    Agora se a turma encarar todo o processo com afinco dá para tirar um dimdim e comer um hamburguer, mas é preciso ter certeza do que quer e não ficar discutindo o sexo dos anjos desnecessariamente. O tema do texto já foi pro saco, mas que bom que vcs ainda estão opinando sobre outras coisas, é sinal que ao menos se importam.

    Tem gente que nem isso.

  26. Talvez seja tarde pra comentar, mas vou deixar minha opinião.

    Lendo tudo aí que todo mundo falou, realmente não acho que precisa existir amizade dentro da banda, mas também não rola de fazer banda, como falaram aí, com pessoas que você “não vai com a cara”.
    Aprendi isso por experiência pessoal… hehehehe

    E em relação à sinceridade, mesmo não existindo esse vínculo de amizade, pelo menos todos deveriam ser sinceros, né? (em regra, porque nem sempre isso acontece…)

    Para finalizar, esse lance de “eixo sul/sudeste” do qual Pedrinho falou muitas vezes não é uma “mina de ouro”, não dá nem pra contar nos dedos as bandas que para lá foram e se deram mal… né?
    Eu acho que a galera deveria manter os pés no chão… e deixar de fantasiar certas coisas… afinal, “cada um tem o seu tempo”.

    Fica aí pra galera “aloprar”. Hehehe

  27. Concordo que não existe apenas o eixo sul/sudeste mas vamos analisar as possibilidades… É mais provavel você se destacar lá do que aqui em natal.

    Estou certo?

    Claro que vc tem que fazer sua zuada aqui, mas pra ganhar destaque mesmo, é bem mais facil ganhar lá do que aqui…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *