Foto: Instagram Rafael Bandeira
Ontem começamos uma série de shows no Norte/Nordeste do país que vai durar um mês com (até agora) 24 atividades para serem cumpridas, 90% delas com shows. Fortaleza foi nosso destino com uma sequência quase infinita de atividades, todas no mesmo dia.
Ainda lembro, ali em 2003 para 2004 quando começamos um relacionamento mais direto com a turma do Hey Ho rock Bar, entre os caras um tal de Rafael Bandeira. Uma ida no HeyHo, alguma vontade de ter uma casa própria e abrimos em Natal o Dosol Rock Bar (hoje Centro Cultural Dosol). Praticamente ganhávamos o suficiente para comer um hambúrguer e ir para casa, tempos difíceis e não menos empolgantes. A centelha da atividade cultural já tomava conta de nós. Pula para 2012, Rafael Bandeira é hoje um empresário da área da sonorização e iluminação, cresceu, virou um dos produtores mais respeitados e estruturados e tomou conta de toda a nossa estadia em Fortaleza para essa gig. Estamos juntos Rafa!
Saímos de casa cedo desfalcados do nosso guitarrista Léo Martinez (primeira vez que ele faltou um show). A amiga e guitarrista do Talma&Gadelha Cris Botarelli foi na missão de fazer nossa segunda guitarra e na semana não tivemos tempo para ensaios. A solução foi acionar a turma do Dosol Mossoró e ensaiar na cidade antes de chegar no destino final. Passamos tudo, tudo 100% afinado pro show (Cris é talentosa demais) e rumamos para o Sesc Iracema. Começava nossa peregrinação pelo Dragão do Mar.
Deixamos o equipamentos no Sesc, fomos rapidamente tomar um banho e nos hospedar e partimos pra passar o som. Acompanha o ritmo frenético a partir de agora!
18h – Passamos o som no Sesc Iracema;
19h30 – Passamos o som no Órbita (200 metros do Sesc);
21h – Começamos o show no Sesc Iracema com excelente trabalho da equipe, espaço excelente e ótimo público. Praticamente todas as cadeiras preenchidas. Cris foi muito bem;
22h45 – Começamos o show no Órbita com a casa muito cheia, acho que umas 600 pessoas e show daquele jeito bom. Casa ótima, público quente. Desafio para uma banda instrumental;
24h – Começamos no Amici, num show extra que conseguimos dentro da Festa das Sombras, junto com a turma do Plastique Noir. Público dark, desafiador, saímos bastante aplaudidos e fechamos mais dois shows por causa desse “extra”;
Quando tudo acabou sentamos um pouco nas mesas externas do Dragão do Mar, fomos presenteados com dois baldes enormes de cerveja pelo dono do Amici (que adorou o show e citou nossa querida amiga Khrystal, falando muito bem dos artistas potiguares) e fim de energia!
A primeira parte da nossa gig, visitando a capital cearense foi incrível. Sigamos nessa vibe!