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COLUNA DO LENINO: OBAMA, PIPODÉLICA, TOM ZÉ E MAIS

– Acompanhando esse quiprocó Colômbia-Equador-Venezuela me deparei com umas opiniões estranhas, principalmente de teóricos da esquerda. Trazem à tona a mão americana de apoio à ação colombiana em território equatoriano, mas desconhecem solenemente o fato de que o governo de Rafael Correa está sendo acusado de manter relações com as Farc. Ou seja: é grave invadir o vizinho, mas não é grave manter relações com quem quer destruir o vizinho. Acusam também o governo colombiano de ser belicista e não ter escolhido o melhor caminho, a diplomacia, para negociar com as Farc, alegando que os recentes ataques vão dificultar a soltura de mais reféns que a narco-guerrilha mantém. Então atacar a guerrilha não pode, mas manter refém pode? Não há como levar a sério nenhum dos argumentos, vêm sempre escondido atrás de uma condicionante, de um porém. Por que quem defende as Farc não declara abertamente a opinião sobre as condições subumanas como as reféns são mantidos, da maneira como faz sobre o passado de Uribe?

“Uribe agiu erradamente, mas deu um golpe de mestre. O governo colombiano (e outros, no continente) trabalha com a informação de que Marulanda, o grande chefe das Farc, está doente, e os grupos guerrilheiros enfraquecidos e sujeitos à desagregação. Com a invasão do Equador, matou não só o segundo no comando, como um dos principai8s ideólogos da guerrilha, Guillermo Enrique Torres, o “Julián Conrado”. Sabiamente, já visou que não enviará tropas à fronteira, para onde Chávez e Correa dizem ter enviado regimentos armados. Menor o risco de algum incidente ter desdobramentos incontroláveis.” Sergio Leo faz uma análise interessante do conflito citado acima.

– Depois de tentar arrastar para si votos da comunidade gay, Obama investe pesado nos latinos. o “hino” de sua campanha, que virou febre nos EUA, We Can Yes We Can, ganhou versão mariachi.

Up date

Tem versão mariachi e tem versão pop de Yes We Can, com remix de Will.I.Am para a campanha de Obama, featuring Jessica Alba, filha de mexicano. Eu tenho muito medo quando vejo artista apoiando um candidato… Só lembro de Lulalááá.

– Eu sempre digo – e quase sempre sou apedrejado por isso =P – que Tom Zé é superestimado e mascarado. Não são de hoje as notícias de chiliques e rebuceteios em festivais, o problema é que ele tem lá sua cobertura de teflon, então nada gruda, fica só a adoração dos bichos-grilo em torno do “gênio“. Fora os três primeiros discos, o que mais gosto nele é de vê-lo dar entrevistas e falar bobagem. É como se fosse aquele tio sem noção do almoço em família do domingo, que alterna momentos de profunda lucidez com outros da mais profunda bobagem. Agora com um blog, então…

– Pois é, eu não lembro de ter gostado (sequer conhecido, na verdade) de alguma outra banda de Santa Catarina. Lembro como se fosse hoje a primeira vez que ouvi Pipodélica, faz sete anos. Na minha cabeça era uma mistura improvável de Grandaddy com Sá e Guarabira (!!!). Mas enfim, a banda acabou. Pena. Mas é para isso que serve a internet, deixa as coisas rolando.

– Se você tivesse 300 mil dólares, pagaria por um encontro com Scarlett Johanson?

Criatividade é um negócio sem limites mesmo, né?

– É sério. Na gringa tem um monte de site falando da perseguição do repórter Vesgo a Britney Spears…

– O Qualquer Coisa #2, de Paulo Terron, Zé Flávio Jr. e Ronaldo Evangelista está no ar.

– Já viu o trailer de Sex In The City?

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