Começou na última semana mais uma edição do South by Southwest (SXSW), evento de música que acontece anualmente no Texas. Este ano, além de uma enxurrada de atrações brasileiras – Lucy & The Popsonics e Telerama, entre os independetes, até Marcelo D2 – ele desafia ainda mais o formato clássico dos festivais de música. Não é uma tonelada de bandas enfileiradas em grandes palcos, forçando o público a um único dia e horário, apenas na esperança de ver aquela atração final. O SXSW transforma a cidade inteira onde acontece.
Os shows são todos espalhados. Os pubs, bares e clubes da cidade se transformam nos palcos da programação, que se divide em gêneros e cenas. Paralelo aos shows, outros espaços de Austin viram verdadeiros fóruns para discutir o futuro da música. Com uma diferença fundamental: quem está nas mesas não são mais as grandes gravadoras, mas o Google, Microsoft, LastFM, MySpace e outras empresas que são muito mais centrais quando o assunto é como vamos consumir canções no futuro. Para ficar atento a tudo que acontece, basta acessar o endereço www.sxsw.com.
Bem na fita
Fabrício Nobre, do festival Goiânia Noise e da Abrafin, manda notícias da representação que ele faz dos festivais independentes brasileiros no gigante SXSW, no Texas. E na foto, que fala mais que qualquer declaração, ele senta na mesa de palestrantes ao lado de, nada menos, o Glastonburry, Primavera Sound, Roskilde, Boonaroo e Womex.
Do mês
Ainda sobre o festival texano, lá foi palco de uma das primeiras grandes apresentações da “banda da vez”, pelo menos até que chegue o próximo hype. O Vampire Weekend tem muito mais referência no “fim de semana” que no “vampiro” do nome. São músicas alegres, numa pegada folk encontra o pós-punk, cantado sempre de forma acelerada e num agudo viciante. Quem ficou curioso pode ouvir-las no www.myspace.com/vampireweekend
Eletrônico
Uma verdadeira lenda vida da música eletrônica passa pelo palco da Nox em abril. A boate anunciou – e já está espalhando os cartazes pelo Recife – a vinda de Paul Oakenfold. Um dos principais nomes do Trance no mundo, ele é famoso pelas trilhas sonoras de filmes que assina. Um recente e que deu certo foi o “Colateral”, com Tom Cruise.
eee, massa! altas dicas!
😉