Fazia tempo que eu não via tanta gente no quanta ladeira. Sério mesmo, quando deu umas 17h parecia uma visão do apocalipse, com a diferença que estavam todos curtindo e enchendo a cara. O bloco de Lula Queiroga e Lenine tira onda de todo mundo de uma maneira que chega alivia. Até do prefeito da cidade mais grotesca do país (mais sobre isso em outro post).
O show de Isaar conseguiu pegar uma boquinha da multidão. Por mais que sua imagem no palco ainda rémeta muito a uma estética regional, nesse show deu para ver que sua música está se tornando cada vez mais cosmopolita. Voz suave, que agora fica fácil de imaginar interpretando qualque canção de MPB com identidade própria.
Eu tive que perder o show da orquestra contemporânea de olinda. Coisas do carnaval, paciência. Mas dei sorte de voltar em tempo para Marina de La Riva. Sério, o que era aquilo? Que show. Já entra na lista de melhores do ano com certeza. Não faltaram hits da música cubana com luxo e bom gosto contagiante no palco. Marina já nasce diva, com a impressão que deve voltar muito ao recife.
Nessa hora precisei sair de novo. Fui conferir o show da banda potiguar Barbiekill no novo pina. E deles também falo mais em outro post.
Eu disse umas mil vezes em dezenas de lugares diferentes que o show do Móveis Coloniais seria histórico. E foi! Apoteose máxima do Recbeat. Parece que eles foram moldados para esse momento. Público cantando músicas que só existem online a menos de seis meses, debaixo da chuva forte como o carnaval deve ser. Eu não sei vocês, mas me acabei lá na frente do palco. Foi foda.
Fotos de Costa Neto.