Por Eleanor
Se eu vi 40% dos shows do Festival DoSol deste ano foi muito. Culpa de vários percalços acumulados. A maior parte deles, felizmente, particulares – não do Festival em si. Eu ainda não gosto dessa coisa entocada dos shows, dos palcos serem no Armazém Hall e no DoSol. É meio claustrofóbico e eu sou naturalmente uma pessoa exausta. Prefiro ambientes amplos e abertos como no MADA. Nada como facilitar a locomoção e circulação de ar. Por isso, o largo da rua Chile rules. Esse lance de ser matinê também me atrapalha. Mas o que mais irritou o pessoal do meu grupo foi a impossibilidade de sair e voltar ao local. Se houvessem pulseirinhas ou mesmo se a pessoa ficasse com um “pedaço” do ingresso seria bem mais interessante para nós. Bom, coisas de festival.
Partindo para os shows, o meu maior arrependimento/tristeza foi não ter visto o Black Drawing Chalks e o Plastique Noir em ação. Mas não dá para lamentar muito depois de um show do MQN. Os caras são phoda, meu amigo, simplesmente isso! Meus 20 reais já estariam mais que bem gastos se eu tivesse visto apenas o show de Fabrício & Cia! Eu pagaria até mais. Foi visceral! Um dos melhores shows de “rock de roqueiro” da minha vida! Destaque para a preocupação de certa pessoinha sobre a vida do vocalista depois deste levar um belo banho de cerveja, divagações da importância de Fabrício para o rock nacional e a beleza do baixista da banda. Depois desse show, pouca coisa me surpreendeu ou me empolgou tanto. Todas as outras apresentações [que eu vi] foram okay. The Donnas foi aquela coisa… Estava ali por curiosidade. 80% das músicas parecem a mesma. Eu acho cansativo, bobo, mas apesar disso estava ali com boa vontade – ainda tenhamos ficado boa parte do tempo rindo e comentando dos americanismos e vícios de linguagem da vocalista e da performance sexuada da baterista e suas caras e bocas. Um show todinho para ouvir Take It Off no final. Mas houve quem se descabelou e levou como troféu uma palheta. Uma compensação razoável por ter tirado foto com as pessoas erradas mais cedo. Aliás, MUITA GENTE tirou foto com duas gringas [possivelmente] intercambistas, que circulavam pelo local, achando que fossem duas Donnas. Essa foi a sobrada histórica do festival. Owned!
Foi massa de ver, também, o show do Expose You Hate. É muito bonitinho ver o pessoal com camisetas da banda e tanta euforia num show de um grupo local. Massa mesmo. Mas o segundo dia, das camisetas pretas, só teve isso de legal para mim. Aliás, teve Venus Volts, também. Gostei muito do que vi e ouvi. A nova formação deixou o rock da banda bem mais moderno e dançante. A mistura dos dois vocais deu uma outra cor às músicas e a presença de palco do grupo é instigante. Foi massa.
Perdi muita coisa que parecia bacana. Sandrinha talvez possa falar mais do DoSol que eu.
Que diabos de texto é esse? Poder entrar e sair do evento? Galpões causam claustrofobia e é melhor grandes arenas e shows frios? nã…
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Acho que Eleanor nunca tinha ido a um rock na Ribeira. O Festival está nesse formato desde o ano passado, desde sempre começa nesse horário, e se não tinha disposição de encarar, aí o problema definitivamente não é do Festival!
Sobre as gringas, não foi sobrada, havia mais do que elas duas de gringas circulando no Festival, tanto no sábado como no domingo, mas se a galera achou que eram elas… fazer o quê, né? Hehehehe
Enfim…
Se não fosse pelo comentário do show do MQN eu diria que você tinha ido ao lugar errado…
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huehauehauhaeuhaeu que loser, só chorou!
ela disse aí no texto: eu sou naturalmente uma pessoa exausta…
recomendo o correr na praia para se preparar pro próximo dosol. 🙂
Obrigado pela excelente cobertura pré e pelas impressões pós. Sair e voltar é anos 80. O festvial tinha onde sentar, o que comer, o que beber e a rua tava ventilada e aberta para circulação.
Mas lógico que fizemos do jeito que achamos melhor, mas quem quer agradar a todo mundo, termina sem agradar ninguém, né não?
É foca, nem Jesus agradou todo mundo, num ia ser vc o primeiro a conseguir isso… Sempre aparece algum citando características devéras insignificantes como pontos hiper perjorativos para a imagem do festival. Dentre palcos abertos sujeitos a chuva e dispersão do público ou lugares cobertos, “fechados” com muito calor e sonorização mais agradável digo com segurança que encaro essa “claustrofobia” com tranquilidade!
O Festival foi em poucas palávras, foda! Para os que tocaram tenho certeza que vai ficar marcado pra sempre ter participado de algo tão bom. Aos que foram assistir acredito que a satisfação foi a maior possível.
Eu também não entendi esse texto, eu gostei muito de conhecer o bolg da Eleonor que diponibiliza MP3 para baixar e tudo mais, além dos textos parecerem coerente, mas realmente esse depoimento é de quem ta muito atrasada em relação ao cenario atual da musica independente, talvez esteja ainda agarrada ao vicio do mainstream e outra, alguem que se dispõe a fazer uma resenha do festival e começa o texto dizendo ” Se eu vi 40% dos shows do Festival DoSol deste ano foi muito”, não dá pra levar a sério né nao? rsrs
posso defende-la? ela tá dando a opinião dela, não está falando com uma pessoa de um grande jornal ou portal, está falando no blog dela e dos amigos e tem o direito de falar e achar o que quiser. Achei legal. Discordo em muito pontos, mas achei legal.
O_o Não achei que colocaria esse texto aqui. Eu escrevi isso só por escrever. haha Não era para levar à sério MESMO! xD Mas caramba, vocês são muito sensíveis com o que não são nem críticas. O primeiro parágrafo está mais ligado ao meu senso de humor tosco que qualquer outra coisa. Há várias auto-ironias e leves zombarias sobre meus amigos. Aliás, eu escrevi isso aí para eles e para o pessoal que colabora no blog que não pôde ir. Eu mesma disse que tudo o que me impediu de acompanhar todos os shows não foi ligado ao festival, mas à pendengas pessoais. =P E, não, não foi à primeira vez que eu fui à um rock na Ribeira ou ao DoSol ou ao festival. Esse negócio de poder sair de lá e voltar é porque aconteceu duas situações que meus amigos queriam sair de lá pegar alguma coisa no carro ou comprar alguma coisa lá fora e não tinha como. Mas todo festival é assim. Não lembro de nenhum que fui que foi diferente. Como uma bobagem dessa pode manchar o festival, eu não sei. Talvez só para quem não vai à festivais. Prefiro os palcos um ao lado do outro, é verdade, mas é opinião minha. Não acho que o fato de terem vários ambientes estraga tudo. Achei, na verdade, o festival impecável. Foi massa, Foca. Pena que eu não pude ver tudo. =]
Sim, a Sandra prometeu uma resenha decente na sexta. xD Ela é a única pessoa séria do blog. =] O resto é tudo idiota e mau-caráter, como diz o pessoal no Orkut. haha
Assim, eu vejo que a questão das senhas como uma “pulseirinha” foi meio que uma idéia minha, apenas comentei que gostaria de um lugar extremamente “livre”, porquê eu queria mais espaço de circulação. Eu acho um puta de um evento o Festival DoSol, acho que o Foca é o cara por trazer bandas maravilhosas do cenário independente e talz e ainda mais como é desenvolvido o festival, toda a estrutura, essas coisas, mas acho que aquele local que foi destinado é muito pouco, vou tentar me explicar melhor… Pra quem foi no começo do segundo dia, viu que tinha muita gente, faltava até um espaço para circulação, só quando deu uma certa hora é que ele foi melhorando, já que as pessoas já haviam ido embora. Não estou questionando de maneira nenhuma que foi terrível, apenas que pelo porte de pessoas que foram, um espaço maiorzinho seria de bom grado. Eu gosto da idéia dos galpões, nesse ponto eu tenho uma opinião contrária, acho que o grande lance do Festival é essa coisa mais “acolhedora” que ele nos causa com uma distância quase nula entre o artista e o público. Quero até dizer que achei de uma extrema fofura o Foca ter liberado o piso superior para o público que estava lá embaixo, assistir aos shows na escadinha foi perfeito, hahaha. Bem, eu acho que é isso, hahaha.
Acho o texto da jovem mega válido. É a impressão que ela teve à respeito do Festival. Se ela curte tal formato ou perdeu tal show isso é um gosto próprio ou circustância que houve. Só não concordo com a história de sair do evento e voltar.. viajou. O formato gera uma circulação bacana na rua e funciona como área comum ou de bate-pop, fora que ainda havia o espaço onde vendia os cds.
Eleanor, vc era inclusive nossa convidada. Só que na correira esqueci de te mandar um email ou uma mensagem avisando. Não sei quem vc é, mas quando me ver se apresenta.
Já disse , isso aqui é livre, pode deixar quantas opiniões você quiser! 🙂 O blog é massa, vou lá todo dia.