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RESENHA DE DISCO: VENICE UNDER WATER (RN) – INFINITY

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O segundo semestre sempre vem com grandes novidades no rock potiguar. São tours, bandas gravando, festivais se aproximando e a coisa esquenta de vez na área do rock. Agora em 2009 não tem sido diferente e vários grupos estão ou estiveram em estúdio registrando áudios. Vários lançamentos tem rolado quase que semanalmente e o Portal Dosol tem sido uma plataforma legal para esses lançamentos.

Hoje ouvimos e resenhamos na frente o EP novo do Venice Under Water intitulado Infinity. Trabalho finalizado na noite de ontem e que deve ser lançado oficialmente nas próximas semanas (inclusive para download gratuito aqui no portal). O Ep foi gravado no Estúdio Dosol por Dante e Foca, produzido pela banda e co-produzido por Foca, mixado e masterizado no Megafone Estúdio por Wilberto Amaral.

A mudança na formação do quarteto com a entrada do novo (e excelente) baterista Lauro Kirch deu a “liga” que faltava para o Venice Under Water potencializar ainda mais o seu rock melódico e possante, chegando a excelência nesse novo trabalho. De cara duas coisas chamam a atenção nesse ep: 0 nível das composições e a capacidade de transforma-las em músicas realmente boas. O fato é que o Venice Under Water deixou para trás aquela sonoridade mais amadora dos primeiros tempos e entrou no hall das bandas potiguares que conseguem efetivar bem em estúdio o que desejam como músicos.

Se sua onda for rock “americano” com levadas quebradas e melódicas na praia de grupos como Incubus ou até mesmo dos Foo Fighters vá fundo em “Infinity” que você vai gostar.

São cinco músicas que compõe esse trabalho que contam uma história só do começo ao fim, inclusive com citações de uma música na outra, efeitos e tudo mais. César Valença, principal compositor explica: “A história do Ep é narrada sobre a pespectiva de um esquizofrênico/viajante do tempo, que tenta mudar acontecimentos de sua vida. Toda a história é baseada na teoria do Suicidio Quântico e na Teoria dos Muitos Mundos“. O mais legal é que a elocubração descrita pelo guitarrista do grupo faz sentido quando se ouve o disco do começo ao fim. Só a tentativa de fazer uma coisa diferenciada é ponto positivo para o Venice e melhor ainda é que as músicas ainda funcionam bem individualmente.

Mental Trigger” é a melhor de todas e finaliza com uma belíssima participação da multi-instrumentista Cris Botarelli (que precisa ter uma banda dela e para ela urgente!). Resumo da ópera: o Venice Under Water entra para o primeiro escalão do rock potiguar com esse disco. Agora é levar a excelente sonoridade do ep pro show e tentar virar uma banda boa de palco também (maior defeito do grupo até agora).

Aperitivo do Venice Under Water para download
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2 Comments

  1. O Venice pra mim foi uma das revelações recentes. E essa canção está bem mais interessante do que as do primeiro trabalho e do single.

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