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CLIPPING – INDIE DISCO NO SITE ROCK POTIGUAR!

Indie Disco

Sexta-feira, 8 de dezembro, dia de Indie Disco. O DoSol Rock Bar recebeu um público pequeno, porém muito fiel s bandas que tocaram naquela noite. A festa que estava marcada pras dez horas começou com um ligeiro atraso. Enquanto ninguém subia ao palco estranhamente posicionado, a discotecagem rolava solta e algumas pessoas já manifestavam sinal de animação, dançando e curtindo o set list muito bem escolhido.

Lá pras onze e um pouquinho o show do Bugs começa e a galera enlouquece, dança, pula e canta junto, vibrando com cada batida que confere tanta originalidade banda, estimada pelo som que faz, bem diferente do que se costuma encontrar por aqui. A intimidade entre a banda e o público chega a impressionar. Em clima descontraído e uma proximidade que não chega a ser maior do que três palmos, o que se via era que todo mundo curtia cada minuto. Entre “Bella Kiss”, “Frida” e “Perfume Noturno”, mais outras oito músicas agraciaram os ouvidos e a alma de cada um que estava ali. A satisfação era transparente. Era muito provável que todo mundo soubesse bem o que esperar dos caras da banda, que, ao meu ver, não deixaram nadinha a desejar e têm uma presença de palco muito boa. Familiarização com o público? Talvez.

Pausa para mais discotecagem, alternando ora Michel Heberton, ora Haymone Neto. Rolou de tudo e para todos os gostos. Teve Le Tigre, Cansei de Ser Sexy, The Rapture, Arctic Monkeys e até Madonna. Nesse meio tempo os pernambucanos do Mellotrons subiram ao palco. Subir, aliás, é até risível. O palco não tinha mais que um palmo de altura, se muito. Teve gente que olhou meio desconfiada, teve quem morgasse, mas no geral a maioria curtiu. O som mais viajante e devagar desacelerou um pouco o ritmo do público, mas conferiu certa diversidade noite. O set list contava com músicas em inglês e português. Os caras eram de uma simpatia impressionante e teve quem dissesse que eles pareciam mesmo “encarnar as músicas”!

Ao final do show, lá pelas quase três horas da manhã, a discotecagem continuou até as quatro e meia, quando a maioria já estava pedindo arrego de tanto dançar.

Em termos técnicos, o que faltou foi uma iluminação mais apropriada e um melhor posicionamento do palco, mais ao fundo. Em termos de animação, considerando que esse foi o primeiro Indie Disco, eu diria que foi um sucesso. Quem foi se divertiu do começo ao fim, ainda que rendido ao cansaço pouco tempo depois que o Mellotrons deixou o palco. Agora é esperar por uma segunda edição!

Rayanne Azevedo12/12/2006

PS: Acho que a menina que resenhou o rolé não entendeu qual era a da festa, ou esperava algo diferente. O público foi um sucesso absoluto, a idéia básica é diminuir o tamanho do bar, deixar as bandas o mais perto possível do público e fazer um evento para no máximo cem pessoas (deu 20% a mais que isso). O que vamos fazer para a próxima indie disco (muito possivelmente como Vamoz de Recife) é deixar o bar totalemente escuro e colocar uma meia luz na banda só na hora do show. Valeu Rock Potiguar!

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