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ESPECIAL OS BONNIES – A ENTREVISTA

Hoje tem o lançamento do cd d`os Bonnies no Centro Cultural Dosol e para falar mais sobre o disco e sobre como anda a banda fizemos uma pequena entrevista com Olavo, baixista do grupo. Acompanhem:

DOSOL- Quais são as principais mudanças desse trabalho novo para os anteriores?
OLAVO – Bem, acho que esse disco mostra um pouco mais da gente. Tem composições mais variadas e etc que mostram uma certa evolução sem dar nenhum “pulo do gato doido” e conserva umas músicas mais antigas também.

DOSOL – O que os vídeos somaram com o trabalho sonoro d’Os Bonnies e qual é a relação entre eles?
OLAVO – Os vídeos são nossa parte visual e acabam funcionando como videoclipes mais descompromissados e super baratos, já que somos nós quem fazemos as animações e imagens. Tudo de forma bem simples. Devemos fazer sempre coisas do tipo e ser um pouco mais multimídia em relação a criar coisas.

DOSOL – E a fama de mal, de quebrar equipamento, ficar doidão? É coisa do passado ou estão só mais velhos e mais calmos?
OLAVO – Na verdade, nunca fizemos tantos absurdos assim, pelo que me lembro (se é que me lembro, hehe). Mas envelhecer ajuda a você ser menos revoltado, às vezes. No nosso caso tá dando certo até agora. Nunca tivemos uma meta maldosa-doidona de “vamo quebrar a porra desse canto”. Mas havia muita energia e descontrole juvenil ainda. Espero não surtar sexta-feira.

DOSOL – Como estão vendo o atual momento do rock potiguar?
OLAVO – Acho que em todo canto as bandas devem se conscientizar realmente de como as coisas funcionam. Por aqui, certas bandas têm ganhado uma certa vivência ao viajarem pra festivais e etc, ou ao organizarem eventos próprios, e isso já mostra uma maior consciência e aprendizado que, talvez, possam significar resultados positivos num futuro. Pontos negativos: autenticidade fraca e pouca ou nenhuma articulação.

DOSOL –
E para esse show de lançamento, o que o cara que gosta d’Os Bonnies pode esperar?
OLAVO – Músicas do EP, do disco novo e outras mais novas que nem foram gravadas, assim como alguns covers que não abrimos mão, tudo tocado em versões mais fortes.

DOSOL – Ouvindo um pouco o disco vi que o rockabilly já não é a principal mola mestra do som, a que se deve a mudança?
OLAVO – Sempre fizemos as músicas naturalmente sem definirmos um limite estético ou algo do tipo. Antes, estávamos muito mergulhados nesse estilo e foi o que saiu das cabeças, um bonnies-billy ou qualquer lance do tipo, já que acredito sermos originais. Anos tocando e ouvindo música influenciam as composições e… É isso.

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