O Festival DoSol passou dos limites. Em todos os quesitos, a edição de 2011 superou as encarnações anteriores. Quase vinte shows logo no primeiro dia de festival, dez horas de som, bandas de todas as embalagens possíveis, pontualidade britânica no cumprimento da programação e, de quebra, uma mini equipe de cinema para registrar tudo isso em vídeo. Biutiful.
Os primeiros números oficais dão conta que 4 mil pessoas viram os shows do primeiro dia do festival. É difícil de acreditar, mas não impossível. Numa pausa para uma cervejinha entre um show e outro, o colega Diego Albuquerque, capitão do blog Hominis Canidae, observou que, ao contrário dos anos anteriores, a chegada de uma nova fatia de público não impediu quem já frequentava o festival de continuar indo. Horas antes, com o céu ainda claro, Anderson Foca comemorava o recorde de público nos primeiros shows do festival, tradicionalmente fracos em termos de expectadores. No mesmo fôlego, comentou satisfeito a repercussão do retorno do General Junkie, na festa de abertura do festival. “Das 200 pessoas que vieram, metade conhecia da época e a outra metade não tinha a menor ideia de quem era o General”, disse.
