Fonte: Rock Press
Por Tamara de Araújo

Sem dramas. É assim que a Ultramen encara sua separação após uma bem-sucedida carreira de 16 anos. Para os ainda incrédulos fãs, a banda deixa bem claro que não houve brigas internas. Também não recorre ao chavão do “diferenças musicais”. Segundo os integrantes, a decisão foi baseada simplesmente numa escolha de caminhos diferentes. Alguns deles alimentavam planos de longas viagens, outros já estavam envolvidos há tempos em projetos paralelos. A opção pelo rompimento foi simples e objetiva, assim como tudo que sempre cercou o septeto.

Aos órfãos, porém, nem tudo são trevas. Além dos (excelentes) discos, será possível relembrar a obra deixada por Tonho Crocco (vocal), Julio Porto (guitarra), Pedro Porto (baixo), Zé Darcy (bateria), Marcito (percussão), Malásia (percussão) e DJ Anderson por meio de um DVD histórico. Dirigido por Cláudio Veríssimo, o conteúdo prevê entrevistas, músicas das primeiras demos e a créme de la créme: um show filmado na noite de 6 de março, no Bar Opinião.