Foto por: Rafael Passos – www.flickr.com/rafaelmago
Cheguei na rua chile por volta das quatro e meia da tarde e fiquei meio apreensivo quando vi que o movimento estava baixo. Afinal esse evento era mais como uma aposta, ninguém sabia ao certo se ia vogar… Além de tudo o céu estava meio fechado, coisa que desencoraja bastante a galera sair de casa.
Mas enfim, não dava pra ficar divagando muito sobre isso porque assim que a gente chegou lá já fomos entrando no Dosol pra começar o soundcheck. Guitarras afinadas, bateria arrumada, aumenta um agudo aqui, um volume ali e o som foi passado (e estava bem bacana, o que não é muito comum), e a gente saiu pra tomar uma cerveja e conversar com uns amigos que estavam lá fora. O movimento estava aumentando e a apreensão diminuindo.
Depois de uma meia hora tomando um ar e conversando com o pessoal do lado de fora o pessoal da organização mandou a gente ir pro palco porque a bilheteria já ia abrir. Juntamos a banda toda e fomos pro palco começar a tocar, lá pra umas cinco e meia da tarde.
O que eu posso dizer do Sunday Record é que nós estamos melhorando pouco a pouco a cada show que a gente toca. Errando menos, timbrando as coisas melhor, conversando mais com a galera, se soltando mais… E tinha um pessoal bem legal sacando o som, em torno de umas 30 pessoas (número considerável pra banda de abertura aqui em Natal). O repertorio consistiu basicamente no ep que a gente soltou na internet a umas semanas atrás, mais uma canção nova e alguns covers, um do NOFX, um do Foo Fighters (que contou com Matheus, nosso novo baixista, que tocou ele com a gente) e nosso já quase tradicional cover do Face to Face. O show também foi a despedida de Gurgel, que deixou a banda por motivos pessoais.
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