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NOTA OFICIAL DE ESCLARECIMENTO: ROCK NA RUA

Fonte: Assessoria Rock na Rua

Esclarecimentos sobre o Rock na Rua 2007

Para por fim à polêmica gerada por acontecimentos na terceira edição do FESTIVAL ROCK NA RUA, a coordenação do evento se posiciona com o intuito de esclarecer para a imprensa e o público o que realmente aconteceu. Esperamos que todos tenham a sensibilidade e saibam compreender os fatos. Uma vez que isso não é recorrente neste Festival, que a cada ano cresce e se consolida na cidade.

O ROCK NA RUA preza por qualidade, democratização e disseminação da cultura do nosso estado. Esses objetivos estão dentro do projeto do festival.

A VOTAÇÃO

Nada mais justo que o público do evento escolher as bandas que ele quer ver, ou seja, nada mais democrático do que proporcionar a participação dos espectadores do ROCK NA RUA na escolha da programação.

Pensando desta forma, criamos uma votação on-line. Nesta votação, qualquer banda poderia se inscrever e, dependendo do desempenho na votação, tocar no rock na rua. A idéia é sensacional, convenhamos, mas será que ela quando posta em prática funciona? Aberta como foi a do ROCK NA RUA não.

Por que? Porque a internet ainda não é segura o suficiente para demonstrar uma estatística (real) por meio dela e nós não vivemos numa sociedade cujos participantes são aptos a serem honestos quando eles podem sair ganhando se forem desonestos.

Se nos avisaram? Sim, mas ingenuamente achávamos que o método que tínhamos elaborado seria respeitado pelas pessoas que iam votar. Mas decidimos que não podíamos voltar atrás e tínhamos que honrar o que tínhamos divulgado, por isso as bandas tocaram.

O ATRASO

Por que atrasou tanto no primeiro dia?

Para fazer um evento na rua é necessária uma série de liberações (STTU, Urbana, Policia Militar, contrato de banheiros, anotações de Responsabilidade técnica para montagem de som, luz e ligações elétricas) para se chegar na liberação final, que é a da SEMURB.

Na nossa liberação da SEMURB vem dizendo que a interdição viária especial poderia começar a ser realizada a partir das 7h da manhã. Sabemos que a Rua Tavares de Lira é composta por vários empreendimentos de pesca e que esses empreendimentos são abastecidos diariamente com pescados e que sem a STTU para fechar a rua, algum caminhão de peixe poderia passar por cima da montagem do evento. O que chegou a acontecer.

Subimos inúmeras vezes à sede da STTU e os batedores estavam na Ponte Forte Redinha e só poderiam fechar a rua às 12:30. Enquanto isso interditamos (com nossos carros e corpos) a parte esquerda da Tavares de Lira e começamos a montar tudo pela metade: estandes, palco e cenário.

As 14h30 a STTU felizmente chegou e começamos a montar a outra parte das coisas. Detalhe: a interdição foi realizada, mas não podíamos fechar as ruas antes das 17h30.

17h – Palco ainda montando devido o atraso da STTU e som em processo de montagem. Enquanto isso, desde as 7h da manhã ligávamos para os nossos outros fornecedores (bar, gerador, etc)

18h – O gerador (cedido pela SEMSUR) chega. (Notem a hora que a coisa mais fundamental do evento chegou)

18h30 – O responsável pelo gerador deixa o gerador atrás do palco e simplesmente foi embora sem ligar o aparelho e sem comunicar a ninguém. Nesse momento o fechamento da rua estava sendo realizado(bem atrasado).

19h30 – Ligamos para o homem do gerador e nada. Enquanto isso ligávamos para todos os fornecedores de gerador possíveis e imagináveis dessa cidade, todos alugados.

19h35 – palco montado, telão finalizando, cenário finalizado, ruas fechadas, portaria lotada.

Sem gerador.

20h30 – Conseguimos finalmente contactar o cara do Gerador. “Estou jantando, daqui a pouco estarei ai…” Enquanto isso, estava havendo um casamento na Igreja em frente à Tavares de Lira e eu (Camila) fui lá atrás do rapaz responsável pelos geradores do casamento ver se ele poderia ligar o nosso gerador. Consegui convencer o cara, quando chegamos no gerador, o cara tentou ligar e não conseguiu.

21h – O cara do gerador da SEMSUR (o que estava jantando) chega atrás do palco (onde o gerador se encontrava) e tenta ligar, mas o gerador simplesmente não funciona.

21h05 – O cara do gerador pede autorização para a SEMSUR para fazer uma ligação provisória de energia, sobe em cima do poste e faz a tal ligação. ( Isso não foi feito antes porque não tínhamos um eletricista autorizado por nenhum dos órgãos responsáveis para fazer essa ligação, e ninguém para se responsabilizar por qualquer acidente que acontecesse com qualquer pessoa que subisse no poste.)

21h20 – Com energia, começa a passagem do som.

21h45 – A banda Sala de Estar começa a tocar.

O ACIDENTE

E o show continua…

No palco Seu Zé (ultimo show da noite) 03h da manha, um sargento do exército embriagado sai do Café Paris de carro e passa por cima das sinalizações da Rua Frei Miguelinho e invade a arena do festival passando por cima das chapas galvanizadas que fechavam as ruas.

Resultado: dois seguranças afetados. Um com uma luxação na perna e o outro com uma fratura externa no braço (esta para fazer cirurgia). Imediatamente a produção do Festival ligou para a SAMU. O sargento assumiu toda a responsabilidade.

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7 Comments

  1. Putz… que rolé. É isso que dá para quem gosta de fazer eventos… mas tenho certeza que essas pessoas não desistem, pois, apesar de difícil, fazer eventos é fascinante!

  2. Quando leio um relato desse chego a ficar triste quanto ao descaso dos órgãos, ditos competentes, tem para o profissional de eventos. Já fui organizador de eventos de rock e já senti na pele todas essas emoções. Era uma coisa muito tôsca.

  3. Tive o prazer de tocar sábado 17.11, no 3º Rock na Rua. Estive no dia 16.11 p curtir e só tenho a agradecer aos organizadores do evento. Fiquei impressionado com a monstruosidade da estrutura montada,o número de seguranças, etc.
    Além disso, todas as bandas foram muito bem tratadas tanto no camarim, como em cima do palco.
    Com relação ao atraso, problemas acontecem. Não há como prever “contra-tempos” como os que ocorreram na sexta-feira.
    Com relação a qualidade das bandas, foi o júri popular q escolheu grande maioria delas. Teoricamente, não há do que reclamar já que a eleição das bandas se deu de forma democrática.
    Parabéns a organização do Rock na Rua. Q venham muitas outras edições e outros eventos como este que são tão pouco explorados na nossa terrinha. Pouquíssimas pessoas se propõe a realizar um evento de grande estrutura como o Rock na Rua (e por isso bastante trabalhoso) sem visar lucros. Valeu a todos q fizeram o Rock na Rua.

  4. Tenho um amigo de Patos/PB que organizou um festival esse mes e fez uma votaçao onde as 3 bandas mais votadas tocariam no evento (junto as já pré-selecionadas). A votaçao deu certo de uma maneira bem simples: enquete na comunidade do evento no Orkut. A comunidade era moderada e fakes e/ou profiles duvidosos nao eram aceitos. Funcionou que foi uma beleza. Mas, além disso, as bandas que foram pra enquete/votaçao também foram pré-selecionadas.

  5. “Com relação a qualidade das bandas, foi o júri popular q escolheu grande maioria delas. Teoricamente, não há do que reclamar já que a eleição das bandas se deu de forma democrática.”

    acho que o evento deveria ter cortado essa votaçao asism que precebeu que ela foi burlada
    fik a dik
    que nao foram por votos populares que as bandas entraram.

  6. Juao_Ak, e as bandas que nao burlaram? como ficam na estória?

    É bastante fácil falar “acho que o evento deveria ter cortado essa votaçao asism que precebeu que ela foi burlada”, mas contornar a situação é complicado, meu velho.

    Só passando pra saber, vá por mim!

  7. eu tentei ajudar a pessoa que sofreu o acidente, pois ela estava ali a trabalho, arriscando sua vida em prol da nossa diversão. como ja cansei de engessar braço e perna de meus primos e irmãos por causa d skate, cavalo, e até d surf, cheguei perto mais fiquei nervosa cm a quantidade d gente em volta do segurança. é um absurdo!
    o seu zé tava tocando, pq aqueles imbecis q ficaram em cima da vitima n se ocuparam em beijar suas namoradas ou pegaram mais cerveja?

    quanto a suposta “burlação”, eu estava dançando e fazendo “backing vocals jazz desafinados e gasguitos” cm o toy gunz; augusto disse q eles roubaram p ta ali. quem garante que pelo menos 60 p cento das bandas n fizeram o mesmo? natal é um ovo. sou d um ovo menor ainda, caico. todo mundo conhece todo mundo e tenta apoiar o rock potiguar. é logico q ia ter gente 24 h por dia na frente do pc querendo q a banda do amigo entrasse na programação. o bandini, minha favorita, n entrou. e eu robei? n. o toy gunz, banda d um primo e d meus amigos entrou. eu roubei? n, so perdi um bom tempo na frente d uma maquina. e me diverti mto.

    que coisa chata, rock se tornou um negoço mto chato. e velho até. digo mais, rock é coisa d gente velha. cade as novidades? n vejo nenhuma.
    e amo sinks d paixao, sem puxar saco d dante.

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