Matérias Especiais

MARCOS BRAGATTO (RJ): AMY WINEHOUSE E PETE DOHERTY DEVEM SAIR DE CENA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL

Meus amigos, não há mal que dure pra sempre nem bem que nunca se acabe. É assim na vida e no mundo do rock. Pois olhem em volta vocês mesmos e descobrirão o óbvio. Ou, por outra, serão descobertos por ele. Hoje em dia é assim: liquida-se o problema ou estamos todos liquidados. Sou do tempo em que celebridade denominava alguém que teria feito algo célebre, digno de nota. Uma tese, uma frase de impacto, uma obra de arte, até um Prêmio Nobel. Hoje é justamente o contrário, celebridade é quem não faz absolutamente nada; só aparece, em cenas desprovidas de conteúdo.

Desde que decidi navegar pela internet em busca de apurar notícias para manter Rock em Geral minimamente atualizado, tenho me deparado com muita futilidade, notas inventadas do nada, só para expor determinada figura. Hoje mesmo vi, na capa de um respeitável site, a manchete “fulano dá colinho pra fulana”, sobre a foto de dois atores globais conhecidos e reconhecidos aos quatro ventos, uma sentada sobre o outro. O problema é que, se esse tipo de “notícia” está ali, é porque existe uma demanda de público idiotizado interessado em ler sobre esse “assunto”. Uso as aspas para enfatizar que, assunto mesmo, não há.

Mas o pior é que tal fato ocorre, também, em sites especializados, mesmo em rock, que acabam cedendo espaço a fatos noticiosos que nada interessam àquilo que o próprio rock se propõe. É uma briga aqui, um flerte acolá e assim por diante. Na medida do possível, tenho evitado esse tipo de poluição, ao menos nos meus domínios, e nem é por questões éticas e tal, mas por puro bom senso mesmo. E repito: sou contra o mundo das celebridades que ora se impõe em meio ao nosso jornalismo.

Disse que evito noticiar notícias que não são notícias do mesmo modo que não nutro simpatia por certos nomes que, nada tendo feito de relevante, aparecem nas manchetes forjando fatos que realcem sua fama, a custa da complacência de colegas de trabalho desprovidos do tal bom senso citado ali em cima. O caro leitor pode colocar na lacuna de busca deste site os nomes de Amy Winehouse e Pete Doherty que os resultados vão mostrar pouca coisa de ambos, e o que aparecer podem ter certeza que terá a ver com notícias relacionadas ao (pouco) trabalho artístico que eles desenvolvem. Mas o que se vê, de um modo geral, na web, é justamente o contrário. Bravatas, um porre, cortes nos braços, prisões por uso de drogas e agressão, e por aí vai. Mas, e a música? E o rock, meus amigos, como é que fica?

Mas como? Pergunta o leitor. Você nunca se deu o trabalho de escutar o som que eles fazem e já os descartou? No que eu respondo: sim, é isso mesmo. Ou quase isso. Em verdades vos digo que não desperta, em mim, o mínimo interesse tais artistas, e vou mais longe. O fato de eles se comportarem como celebridades patéticas causa em mim um desprezo por aquilo que eles possam estar fazendo de interessante, musicalmente falando. Se me chamassem a atenção, certamente já teria baixado algo para ver qual é. Sim, meus amigos, agora é assim. Me interessou? Baixo pra ver qual é. Agora mesmo ouço o último disco do Cult, que toca no Circo Voador na segunda. Fraco, diga-se de passagem.

Disse que não tenho interesse em Winehouse e Doherty, mas, involuntariamente, já tive contato com o que eles fazem. Com a magricela detonada, foi graças a meu antigo editor, nos tempos em que trabalhava na Outracoisa. Certa manhã ele chegou e colocou o disco dela pra rodar na redação, e, perguntado por mim, revelou de quem eram aquelas músicas. Achei bom, mas nada demais. E foi só. No caso do viciadinho de plantão, sempre tive má vontade com ele, musicalmente falando, porque ele veio do Libertines, um dos maiores embustes do hype inglês dos últimos tempos. Como poderia ele, então, ser o líder de uma banda, o Babyshambles? Eis que, recentemente, tive a oportunidade de assistir a um DVD e comprovar como é fraco, inexperiente e ruim o garoto. Entendi o porquê de ele aparecer mais como doidão da hora do que como músico.

Atentem, meus amigos, que este não é um texto sobre drogas, muito menos para tomar partido que quem usa ou quem não usa, não estou nem aí. Minha bronca é com o mundo das celebridades, que não pode se salientar mais que o mundo do rock em si. Vejam que, do passado, há histórias incríveis envolvendo o consumo de drogas e artistas de verdade, que tinham um trabalho musical a se observar, gostássemos ou não. Muitos, como Jimi Hendrix, Jim Morrison e Janis Joplin, viram ídolos de gerações inteiras depois da morte. Outros, como Ozzy Osbourne, Keith Richards e Eric Clapton são verdadeiros sobreviventes, e todos, sem exceção, têm um trabalho artístico para apresentar. Fizeram, para o inconsciente coletivo do rock, algo verdadeiramente célebre.

Digo isso tudo para, no fim das contas, fazer um apelo para que essas figuras nefastas desapareçam o mais rápido possível do mundo da música pop. E não só os tontos que peguei pra Cristo nessa coluna, mas qualquer um que se faça valer de factóides e mini-escândalos fake ao invés de produzir um trabalho artístico, seja ele de que qualidade for. Eis o mais puro dos desejos: Amy Winehouse e Pete Doherty devem sair de cena o mais rápido possível. Que assim seja.

Até a próxima, e long live rock’n’roll!!!

Previous ArticleNext Article

7 Comments

  1. Vixe!Quando vi a manchete achei que tratava de teorias da conspiração sobre a CIA acabar em breve com esses cidadãos.rsrs.Mas concordo com você plenamente.Chega de escândalos e culto ao bizarro.

  2. olha eu nao acho isso certo …
    o peter eu quero q morra..
    mas a amy winehouse naoo.. ela canta muito bem
    em todos os sentidos e fodase o rock
    ele e uma merda mesmo …
    oq q a musica fala nada de bom todo mundo q curte o roque e hum idiota
    ussa aqueles roupas ridiculas .
    intao vc q feis essa materia nao pode abri a boca
    vai toma no cu !!
    a amy vai fica viva sim e nao vai sai da midia tao cedo
    e se ela morre daqui 1 ano ou seiila
    ai q ela vai fazer mais sucesso q ela viva
    como todos os artista drogados q morreu de overdose.
    eu ja fui no show da amy winehouse em londres
    gostei muito e espero q ela cumpra o papel aqui no brasil
    e venha canta aqui para noss
    pq ela e a melhor
    fazer uqq!!!!!!!

  3. ô Caio, todo rockeiro é “hum” idiota? Entendi, deve ser pq cada pessoa é um ser humano… uahauhauaha
    Vai estudar português cara, pra vê se vc aprende a escrever, em vez de falar besteira! O que vc acha q a amy ouviu q a levou para o mundo da música?
    Pra variar, mais um grande texto.

  4. Tenho pena de vocês, podiam easta fazendo coisas melhores doque ficar fazendo essas materias tão sem noção tipoo a Amy já esta imortalizada e por masi que vocês queiram acabar coma reputaçõa dela ( oque ja estão conseguindo com essas materias ridiculas) ela so brilha mais. porque mesmo que indiretamente vocês estão gastando seu tempo fazendo a fama dela.
    Da proxima vez tentam ser mais realistas e falem menos besteira!
    Desejo melhores postagens para vocês!
    ahh e so para completar a Amy ta vindoo aii =0 quem sabee ela não te da a graça de um belo soco na cara =x Sorry auhausase!!!!!
    Ate mais!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *