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Publicado por Cleber Cesar

O Festival Dosol surgiu em 2002 para divulgar as bandas do selo DoSol, em 2005 mudou seu objetivo para a proposta de um festival afim de divulgar as bandas locais independentes para projetar no cenário nacional. As bandas são escolhidas por critérios claros como a qualidade, nível de envolvimento na cena em que a banda reside, carreira individual dos grupos e ter um bom show.

A Rua Chile, tradicional reduto boemio da cidade, recebeu nos dias 07 e 08 de novembro, a sexta edição do Festival Dosol, evento consolidade no calendario cultural da cidade, onde o rock sobe aos dois palcos para ecoar os riffs das guitarras distorcidas.

O Centro Cultural Dosol e o Armazém Hall, recebeu 30 bandas de 10 estados brasileiros e de 3 Países. Estilo e diversidade de gêneros do Rock não faltaram, atendendo a todos gostos das tribos presentes ao festival, contudo não só de rock foi o evento, importantes nomes do cenário underground de diversos ritmos estavam presentes nos palcos.

Para Anderson Foca, organizador do eventos, o objetivo do festival foi alcançado mais uma vez, onde foram apresentados 15 bandas locais dos mais diferentes estilos musicais fomentando a música independente autoral de boa qualidade e projetando essas bandas não só nacionalmente, mais também internacionalmente.

O público presente verificou não só a composição tradicional de uma banda de rock, naquela postura tradicional de duas guitarras, um baixo e uma bateria, a experimentação de bandas só com guitarras, com um ou duas bateristas, rock instrumental, gritado, melodico, rock sem guitarra entre outras, essas experiências instigam e foram aprovadas pelo público presente.

A equipe do NatalAção entrevistou várias bandas dos diversos estados onde todas ficaram impressionadas com a receptividade do público, pela qualidade do som e pela organização do evento. Para Wilberto, baterista da Banda Deadly Fate, o evento é importante para que o cenário alternativo seja divulgado bem como outras ações que a cidade está trazendo, ele citou o caso do Festival da Arpub, onde um veículo local abre as portas para o rock, não restrigindo ao forró e pagode.

Os dois dias de festival foi marcado por muita alegria e confraternização do público presente, a organização foi um ponto forte, onde pela primeira vez se viu uma festa começar pontualmente no horário e as bandas respeitaram o horário. Leornardo Bruno, elogiou esse ponto e diz que esse tipo de ação da organização valoriza e respeita a quem paga o ingresso para ir ver os shows.

Resumo do Primeiro Dia

Eram 4 da manhã quando ao som da Banda Eddie, quase mil pessoas ainda estavam na Rua Chile curtindo o festival. O primeiro dia foi marcado por quase 13 horas de música nonstop.

Destre os destaque do dia podemos citar a Banda Vendo 147, onde numa apresentação única utilizaram uma bateria siamesa, dois baterista um de frente ao outro, onde o tablado que estavam, não segurou as baterias e improvisaram com ajudas de pessoas, de tão pesado era o som que contagiou o público.

uma das apresentações insolitas do primeiro dia foi também a Banda Retrofoguetes, vestidos de macacões brancos a banda trouxe um técnico de som que aficou o canal das guitarras, o som ficou cristalino e inconfundivel, levando o público a aplaudir a banda.

Mas a atração principal da noite estava por vim, Danko Jones, aproveitou a boa qualidade do som e o tempo da apresentação, diga-se de passagem que foi bem maior que as demais bandas, onde fez a animação da noite, levando o público ao delirio de uma banda que pisou em solos brasileiros pela primeira vez.

Não podemos deiar de registrar que outras bandas passaram pelos 2 palcos, onde com muita dificuldade, tipico das bandas inependentes, não deixaram de propagar seu trabalho e animar o público.

Segundo Dia de muito Punk

A tarde do segundo dia do festival, se deu com uma grande variedades de camisas pretas com frases de efeito e logo de bandas do cenário heavy metal, lembre-se que o heavy metal é um dos segmentos mais variados, contando com o punk rock/hardcore.

Mas nem de punk rock foi o dia, a Banda Deadly Fate, subiu ao palco e trouxe na bagagem o rock melodico, em uma apresentação de quase 40 minutos, a banda levou ao delirio todos que lotaram as dependencias do Armazem Hall.

As bandas I.T.E.P e Dr. Carnage, são exemplos locais de bandas independentes que trazem uma boa música, não podemos esqueçer a Banda Distro, de Rafão e Vinicius Mena, onde é um belo exemplo de dedicação e montaram um selo para gravar e divulgar bandas independentes de Natal, a xubba music.