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ENTREVISTA: DUSOUTO (RN)

O DuSouto é uma banda/projeto de Natal (RN) que faz um som bem legal, misturando influências brasileiras e jamaicanas, fazendo uma fusão contemporânea de música pop universal. Em 2005 lançaram seu primeiro cd, de mesmo nome, e a partir dele conseguiram ter música em um game da Fifa pra Copa de 2006, participar do programa Jô Soares em 2007 e de vários festivais. Em 2009 o trio potiguar lançou seu segundo álbum “Malokero High Society” onde se nota uma evolução na mistura de elementos da música eletrônica, samba de raiz, samba rock, mpb, reggae e batidas jungle.

1- Como foi formado o DuSouto? Quem faz parte da formação atual?
Paulo Souto: Eu tocava numa banda de interpretações chamada Sangue Blues. Tocava com meus parceiros de outra banda que tinhamos, a General Junkie. O Sangue Blues era, inicialmente, a General com mais dois parceiros nossos. Uma banda voltada pra tocar nos bares fazendo interpretações super bacanas de samba rock , música latina, afro, black music, mais um monte de coisas. Me convidaram pra sair da banda por má conduta. rsrsrsrs Então me juntei com Gabriel, que no caso é filho da minha irmã, e daí montamos DuSouto. Como temos o mesmo sobrenome resolvemos fazer um trocadilho com uma giria que rola por aqui no nordeste com a cannabis sativa (dusolto). Como se diz por aqui, fumo natural, encabeçado, dusolto. Logo após, Gustavo, que já era meu parceiro em outras bandas e que nessa época trabalhava com Gabriel numa agência de publicidade, se juntou a banda e que no meu ponto de vista foi quando realmente tudo começou.

Gustavo Lamartine: Entrei no Dusouto quando ainda tocavam na noite interpretações de outros artistas. Já havia feito outros trabalhos com Paulo e tinha um projeto musical com Gabriel, com quem eu trabahava na época. Logo o projeto se incorporou no trabalho autoral da banda e fizemos o primeiro CD.
Gabriel Souto: O Dusouto sempre teve um pé no experimentalismo. Desde quando tocávamos interpretações na noite, já usávamos intervenções de samplers (na época era um MD player no qual gravávamos bases, samplers, loops, etc.) e mais tarde um equipamento que marcou muito a coisa de produzir bases, que foi a groovebox. Na época também tínhamos baterista. Mais tarde, quando produzimos o primeiro disco desistimos da bateria e apostamos num formato de DJ e MC’s, meio Beastie Boys. Os caras não tocavam nem guitarra nem baixo e eu só tocava a groovebox, o sampler (um MPC2000) e a pickup. Era bem interessante mas sentimos a necessidade de voltar com os baixos e guitarras e a bateria. Novamente desistimos da bateria e agora somos nós três, sendo Paulo (baixo e voz), Gustavo (guitarra e voz) e eu (eletrônicos, microkorg, cavaquinho e escaleta).

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