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COMO FOI? SEGUNDA NOITE DO ABRIL PRO ROCK 2008

É melhor ir por tópicos porque é muitaaaaaaaaaaaaaaaa coisa. Então lá vai:

1) O PREÇO E O LUGAR: Muita gente reclamou dos preços praticados dentro da edição do APR. Grita injusta, o lugar era sensacional, muito foda e logicamente as coisas ficam mais caras. Quem reclamou do preço do ingresso (se fosse em Natal eu seria execrado pro resto da vida) também não tem noção. As atrações valeram cada centavo, os gringos e os brasileiros. Em SP custaria 100 mangos uma entrada dessa sem nem chorar.

2) OS GRUPOS NOVOS: O Madalena Moog e o Erro de Transmissão tem basicamente o mesmo problema e por tabela já sabem também a solução. São grupos muito novos, os dois ainda sem cancha para tocar num festival como o APR. Discordo das duas escalações, porque expor grupos novos assim num palco como esse pode atrapalhar carreiras. De todo modo valeu para ficarem mais conhecidos, mesmo que seja negativamente (inevitável se eu bem conheço a imprensa que estava no evento).

3) SWEET FANNY ADAMS, VIOLINS, SUPERGUIDIS E ROCKASSETES: O quarteto aí proporcionou os melhores momentos do palco 02. Sweet Fanny Adams já é uma banda bacana há algum tempo e no APR só reforçou isso. O Superguidis que ainda não tinha me conquistado ao vivo, finalmente o fez num palco de grandes proporções. O show foi excelente. O Rockassetes tem a a vibe principalmente boas músicas, tudo o que uma boa banda precisa. O Violins vou resumir: eu queria escrever que nem o Beto Cupertino.

4) VICTOR ARAÚJO : Fui tentar ouvir o piano do Victor Araújo mas o som tava péssimo e somado ao ambiente de festival com geral falando alto do meu lado ficou impossível de ouvir decentemente. Uma coisa me incomodou bastante. Como é afetado esse muleque! Fui no youtube e até gostei do que ouvi mas alguém precisa segurar a onda dele. Aquele truque final de dizer “Será que posso tocar meu single do Radiohead?” para turma vir (tentar) abaixo foi o ápice da afetação.

Tudo bem, o moleque tem 18 nos e por enquanto é tratado como fenômeno. Eu entendo. Quando ele tiver 20 vai ser imperdoável!

5) AUTORAMAS E JUPITER MAÇÃ: O Autoramas foi o de sempre o que para eles significa dizer que foi excelente. A banda faz tempo que ocupa o pódio do rock indie nacional e não seria no APR que isso ia mudar. Rockkkkkkkkkk! O Jupiter Maçã é assim: respeito sua história, adoro as suas músicas e ele gravou a Sétima Enfervescência né? Masssssssssssssssss, tá difícil aguentar ao vivo a baba escorrendo pelo lado da boca de tanta chapação. Para quem gosta de rolé chapação deve ser bom, eu, um careta inveterado dou nota 05. Serviu para cantar “Lugar do Caralho” bem alto para nem escutar a voz dele!

6)BARBIEKILL: Adivinhem? O Barbiekill tocou o foda-se, o som tava ruim, as músicas foram mau executadas, as vozes emboloadas e as guitarras mau timbradas. Resultado? Excelenteeeeeeeeeeee. Barbiekill é diversão, é esbórniaaaaaaaa. Talvez alguns não entendam e fiquem esperando mais, eu adoro assistir o grupo (ouvir em casa é outro papo). Das bandas novas do sábado foi a apresentação mais aclamada, muito pela simpatia e presença de espiríto do grande Daniel.

7) THE WINNER IS… WANDER WILDNER: O Wander fez a melhor apresentação do APR 2008. Não vou dizer como foi porque tava extasiado e lembro pouco de tudo. Mais calmo vou me lembrar. Lindoooooooooooo!

8) GRINGADA ROQUEIRA: Os Datsuns deram uma surra de guitarras em geral no sábado. O som ótimo, acelerado e certeiro do grupo contagiou geral. E teve mané que perdeu! Morando em Recife e gostando de rock e imperdoável.

9) Perdi o Pata de Elefante e o Lobão que voês podem acompanhar no nosso clipping de repercussão do APR aqui no portal. Abraço!

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