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COLUNA BRUNO NOGUEIRA (PE): CURTA O RECBEAT

Por Bruno Nogueira (popup)

A opção do Rec-Beat de enxugar as grandes atrações nacionais, assim como fez ano passado, é muito acertada e bem-vinda. Menos empurra-empurra em frente ao palco, mais público interessado em dançar e ver os shows. Equação simples: qualidade é maior que quantidade. E o festival tem boas opções para quem quer conhecer novas músicas. Fica aqui um mini guia Radiola de Ficha de apostas. Começando no sábado, é chance de ver o que a mais nova promessa local, Júlia Says, tem a mostrar. Na mesma noite, Ras Bernardo entra na categoria imperdível. Ele é o primeiro vocalista do Cidade Negra e um dos grandes compositores de reggae do Brasil.

O domingo deve ser a melhor noite do festival. O Móveis Coloniais de Acaju tem hoje o melhor show entre as bandas independentes do Brasil (palavra de quem já os viu pelo menos umas 10 vezes) e assisti-los ao ar livre, em plena folia, só multiplica a expectativa. Antes deles, Marina de La Riva é também show obrigatório de assistir. A Segunda é mais fria, com o Pânico no time das curiosidades. Já na terça, a Orquestra Típica Fernandez Fierro deve ficar como um dos grandes momentos do Carnaval de Pernambuco. É tango do mau, do tipo “obrigatório e imperdível”. Antes deles, o Lucy and the Popsonics deve sair da Cidade com uns fãs a mais na bagagem.

Esclarecendo
Depois de uma enxurrada de emails que chegaram sobre as programações do Rec-Beat e Pré-Amp, explicar um ponto importante: a contra partida do patrocínio público não é chamar a banda de todo mundo, mas garantir acesso a obra. Basta comparar com o disco: uma banda com patrocínio não tem regras de que música gravar, mas tem a obrigação de sempre disponibilizar uma cota de cópias.

Agonizando
A semana veio cheio de baques para a gigante da música EMI. Dona de um dos melhores catálogos de artistas internacionais, depois de perder o Radiohead foi a vez dos Rolling Stones trocarem de casa para a Universal. A cereja do bolo foi o anúncio da demissão de 20% dos empregados no mundo todo, cerca de 2 mil pessoas. O debate agora é: a culpa é da pirataria ou da gestão?

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