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CLIPPING: SIMONA TALMA NA TRIBUNA DO NORTE

http://tribunadonorte.com.br/noticia/um-pouco-de-luz-na-tristeza/228418

Simona Talma volta a ficar só no palco. Após a vitoriosa parceria com Luiz Gadelha, em um ano corrido todo dedicado ao rock ‘n roll, a cantora e compositora retoma o microfone só para si e lançará o novo trabalho solo, “Bang”, entre as apresentações do Circuito Cultural Ribeira, que volta neste domingo. O show, às 21h30 no Centro Cultural DoSol, mostrará que Simona se abriu para novas sonoridades, mas não deixou a melancolia característica de lado.

DivulgaçãoEm Bang, Simona Talma experimenta sonoridades mais próximas do popEm Bang, Simona Talma experimenta sonoridades mais próximas do pop

“A banda é diferente, o produtor é diferente, e eu estou diferente”, brinca Simona. “Bang” foi produzido por Anderson Foca (Incubadora) e Henrique Geladeira, e tem parcerias com Khrystal, Clara Pinheiro, Luiz Gadelha e Fernando Suassuna (Mad Dogs). A banda é formada por Willames Costa (baixo acústico, piano e acordeom), Toni Gregório (guitarra, violão e bandolim), Daniel Garça (bateria), Micael Martins (gaitas) e Henrique Geladeira (guitarra, baixo).

“Bang” é seu segundo disco solo após “A moça mais vagal que há”, de 2005. Nesse meio tempo ela ainda trabalhou em parcerias como “Pra que serve a música?”, do Projeto Retrovisor, e “Matando o amor”, como Talma&Gadelha. O projeto com Gadelha, que explorou a fundo as sonoridades de um ‘indie’ rock melódico, foi a experiência que mais afetou Simona. “Eu sempre trabalhei com rock, de uma forma ou de outra, mas com o Gadelha a coisa ficou mais intensa. Alterou minha postura no palco e me influenciou bastante”, diz. Mas “Bang” não é uma continuação de “Matando o amor”. “Meu estilo de música sempre foi a fusão. É normal eu trabalhar dois gêneros musicais numa mesma canção. No novo disco exploro muito isso”, explica. Portanto, o novo álbum traz rocksteady (um ancestral do reggae), rockabilly, r&B, rock, jazz e blues arrastado. “Eu quis fazer um disco de música livre, mais solta, sem amarras. O blues é uma música conservadora, não poderia me amarrar só a ele. As músicas são bem espontâneas, gravamos o que saiu na hora”, diz.

Uma coisa no meio da sonoridade diversa não mudou: a predileção de Simona pela dor de cotovelo. “A fossa é minha praia, não tem jeito. Eu me divirto cantando sobre a tristeza. Cada um com seus problemas”, diverte-se. A cantora fala que às vezes confundem seu personagem boêmio com ela mesma. “Fiz uma música sobre isso, chamada ‘A moça sozinha’. É uma resposta a quem acha que só vivo na boêmia. Não à toa, é a música mais esquisita do disco”, diz.

Os novos fãs, conquistados com o Talma&Gadelha, não estranharão seu projeto solo. Pelo contrário. “É incrível como a molecada mais nova tem a mente aberta. Eles procuraram meus discos antigos, gostaram, e sabem tudo sobre minha carreira passada. Diferente dos fãs antigos, que são mais conservadores e não gostam do que fiz com Gadelha.”

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1 Comment

  1. A primeira vez que a escutei foi no THE VOICE BRASIL e pra mim foi a melhor aparição. me identifiquei muito com esse estilo melancólico, gosto muito. Hoje me considero super, hiper mega fã.

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